Caros Amigos Internautas,
Novamente participei do BAVI me espremendo no pequeno espaço reservado ao Vitória em Pituaçú. O jogo foi muito melhor tecnicamente do que o primeiro e cheio de polemicas. Dessa vez a arbitragem teve papel decisivo no placar final do jogo, o que ocasionou muita revolta de torcedores e jogadores do abatido Vitória.
Foi penalty não marcado, faltas invertidas, cartões desnecesarios, e outros omitidos, repetição de cobrança de penalty, enfim tudo isso só teve uma regularidade, aconteceram invariavelmente contra o Vitória. Parece até choro de perdedor, mas, acreditem, não é, é acima de tudo pesar de quem ama o futebol e curte vitórias e derrotas como elementos naturais numa disputa.
Bahia 2 x 0 Vitória, foi construido pela competencia do Bahia, que teoricamente não teve nenhuma responsabilidade com a pífea atuação do trio de arbitragem. Desde inicio da semana do BAVI, estranhei pelas declarações de jogadores do rubro negro, atribuindo ao adversario, favoritismo, foi um tal de pregar a humildade que em nada combina com o nível de hostilidade dentro de campo. Pareceu-me pressagio.
Lopes, parece está treinando a seleção brasileira, com tantas opções que se deu ao luxo de inciar o jogo com Geovani no banco e pior ainda, pela manutenção de Timbó, que nesse jogo foi uma lástima do inicio ao final do primeiro tempo. A demora em substituir permitiu ao Bahia o dominio do meio campo, o deitar e rolar do estreante Ramon e Cia.
Lopes também manteve o Ernani, que jogou pedra em santo o primeiro tempo todo e parte do segundo,quando finalmente foi substituido. A responsabilidade de Antonio Lopes foi tamanha que esses dois jogadores foram diretamente responsaveis pelos lances que ocasionaram os gols do Bahia. Todos em Pituaçú viram a defciência de marcaçao e ineficiencia no apoio, foi preciso até penalty cometer para o senhor dos Aneis tomar atitude.
À deficiencia técnica, soumou-se o desquilibrio dos incosequentes de sempre. Welington que pensa xerife igual a PM na periferia, truculento, grosso e desrespeitoso achou que agredir ao adversario sem bola iria ajudar o time a virar o jogo, ou melhorar seu futebol pela intimidação. O Neto baiano, achando que brigando, xingando e batendo em todo mundo chegaria mais fácil à meta de Omar, ou que apagaria sua melancólica atuação. Ledo engano, ambos foram anti-rubronegro, ante-esportista e merecem não mais vestir a camisa do Leão.
Sei que a indignação com o arbitro se justificava, também sentimos das arquibancadas, mas, daí nos dotarmos de direitos que não temos como o da agressão e o desrespeito é um pouco demais. Querem ajudar o Vitória, preparem-se mais, treinem mais , se imponham com o bom futebol que ambos tem e sejam lideranças positivas.
A responsabilidade pela péssima arbitragem é do trio, das agressões e perda de controle são dos jogadores. Já pensou se toda vez que provocados agirmos assim, irraconalmente, inconsequentemente. Sei que ontem o resultado desta mistura foi um sonoro 2x0 e muito olé.
A torcida do Leão é sempre um capítulo a parte. Pela primeira vez desde que acompanho o time vi revolta,protesto, descontentamento ser transformado em criatividade. Das arquibancadas rubro negras ecoavam canticos e palavra de ordem que expunha a arbitragem à flagorosa infelicidade de sua atuação. Pediam penalty a fovor do rival, vaiavam faltam nos rubro negros, aplaudiam quando a falta em favor do Bahia. Foi um farra! Isso não ganha jogo, mas dá mostra de civilidade e esportividade. Em campo os jogadores poderiam se inspirar para perder ou vencer de pé, com honra, jogando e não vandalizando o espetáculo. Parabens torcida do Leão.
Na tabela nada mudou, o Vitória continua líder do seu grupo e o Bahia continua desclassificado.]
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