segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Adeus ano velho! Feliz Ano Novo!!!


Caros amigos internautas,


Chegamos enfim ao final dos campeonatos brasileiros séries A e B. Após a 38ª rodada nossos clubes terminaram na 10ª colocação, ambos com 52 pontos ganhos. O Vitoria venceu mais ( 15 vezes contra 14 do Bahia) em compensação o Bahia perdeu menos ( 14 vezes contra 16 do rubro negro). Ambos enceram a temporada com um aproveitamento de 45%.
Apesar de parecer certa similidade entre os dois clubes, se adotarmos como critério de analise os números, isso se altera substancialmente quando a avaliação ganha como critério a trajetoria de cada um no torneios. Durante todo o ano, as atuações do tricolor não alavancaram, as expectativas e os desejos de seus torcedores no sentido de uma performance capaz de cultivar o anseio pela volta à elite do futebol.
O ambiente tricolor foi na verdade muito tumultuado durante todo o ano, bastanos recordas o numero de substituição do"comando" técnico do time - foram nada mais nada menos do que quatro treinadores -, invasão de torcedores que agrediram jogadores em seu local de trabalho, a eterna insatisfação com a direção do clube que provou duas coisas e ambas sem maiores esforços, sua incompetencia administrativa e sua competência em manter-se intocável pela incompetência dos próprios torcedores tricolores, que continuam pagando a opção de se preferir um bom time em campo em detrimento da construção de um clube sólido. Gigantesca como é, apaixonada com poucas no mundo, é incapaz de dar direção ao clube, é incapaz de auto-organização, resumindo-se a um massa diluída sob a batuta de seus "heróis".
Do lado rubro negro, os números também são insuficientes para demonstrar o que aconteceu durante o campeonato, 45% de aproveitamento, 16 derrotas, não nos parece nada animador, contudo esses números traduziram-se em momentos de extremos êxtase ( desde o baiano, com a conquista do BI, praticamente no minuto final do jogo), como a ocupação da segunda colocação do nacional em algumas rodadas, da ascensão midiatica em torno de seus resultados, pelo fato de passar toda a temporada especulando título, libertadores e Sul Americana ao invés de rebaixamento como muitos "entendidos" no Brasil e na Bahia previam.
A surpresa rubro-negra foi de tal ordem que se apenas repete a performance do primeiro turno , estaria hoje comemorando a classificação para a Sul América. Vivemos também momentos melancólicos, sete rodadas sem vitorias, 21 pontos disputados apenas 3 conquistados, rumores de desorganização interna, raxa na grupo, "guerra fria" entre o técnico e Ramon. Pressão por vezes desmedidas, descompensadas de setores midiaticos que se põem acima do bem e do mal e que prestam des-serviços à democracia incitando levianamente pessoas e instituições, esculhambando e desmerecendo o futebol baiano já muito carente de seriedade e organização nos clubes.
Bahia e Vitória viveram momentos turbulentos, tenebrosos. O Bahia não ter subido à primeira divisão foi muito ruim para o clube que se atrasa mais algusn anos no projeto de reestruturar-se e voltar a ser grande como sua história nos acostumou a concebê-lo. Consideramos que a não ascensão do time de Itinga, só terá valido mesmo, se ela foi suficiente para a mudança na direção do clube. Em caso contrario, temos dó do torcedor tricolor.
No Vitoria, consideramos que o grande acerto do ano é a manutenção da comissão técnica, o que não significa que não tenhamos criticas ao técnico que por diversas vezes alterou o jeito de jogar do time sem o mínimo de amadurecimento e que acarretaram subtração de pontos valiosos ao clube. A nossa concordância com a manutenção da comissão reside na avaliação de que as intervenções técnicas foram mais positivas do que inconsequentes, as leituras de jogo do técnico na maioria das vezes nos eram justas e a perspectiva da direção do Vitória de se afirmar como uma gestão sólida, paciente e planificada.
Quanto aos reforços, ambos têm muitas necessidades. O Bahia, montou um time muito ruim, chegando a ser comparado para menos com o time que disputou a série C em 2007. O Vitória se fortaleceu em 2008, sob as custas da heteronomia administrativa ( contratos que retiram do clube sua autonomia) o que se deu pela necessidade, é verdade, o que demonstra habilidade da direção também, mas que urge pela ruptura com esta lógica, caso se pretenda como grande clube.
Sem essa de especularmos quais seriam os melhores reforços, nos reservamos a emitir opinião após as contratações se efetivarem, até porque entre o desejo e a possibilidade há sempre uma distancia em contexto que não temos condições de compreendermos pelo lugar que ocupamos e que é mais prudente para nós esperarmos um pouco e conferir o que teremos de presente para o ano novo.
A todas as pessoas leitoras do nosso blog, gostaríamos de agradecer-lhes pela convivência e divisão de reflexões leais, integras sem disfarçar os riscos dos equívocos, das injustiças e das discordâncias.
As imagens que podem representar o que foi a dupla BAVI em 2008:












Até mais!