terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Rebolaito

Caros Amigos Internautas,
O carnaval 2010 acabou e como nos ultimos anos se pareceu muito com o carnaval de 2009, 2008, 2007... Os mesmos artistas, os mesmos blocos, os mesmos trios, a mesmo abismo social a mesma explosão de sentimentos e energia do folião.
Para não dizer que tudo foi muito igualzinho ao de sempre, quero destacar aqui flashes que vi na capital momesca. Começo pelo reinado de momo, cada vez mais sem graça e sem beleza. momos dieteticos e rainhas da sucata. Acabou-se o glamour, o fetiche de administrar a cidade, alías até pensei que o JH fosse o rei momo, pela semelhante desgovernabilidade foi clamorosamente vaiado ao vivo e em cores no coração da folia. O Campo Grande.
Vi a determinação MILKIANA escrever mais uma página contra a homofobia e a favor da liberdade irrestrita. O que não faltou foi beijo amassos e beijo na boca da marmanjada tricolorida. A maxima ratificada... o importante é ser feliz.
Vi também uma cena que chamou a atenção e me tomou de assalto como se fosse a primeira vez que te vi. Um paramalat Amauriciado volupio e senhor de si, tentar humilhar o pobre organizador da fila do xixidrometro do trio do Vale Nigthe. A vitória do desmedido apartheide foi negra, daqueles do Cruzú, da Capelinha, de Cajazeiras que também senhor de sí não permitiu que o algoz espelice sua cerveja na frente de tantos outros incredulos mortais que a tudo assistia, quase se mixando de vergonha do poderio embranquecido. Lamentavel.
Vi a camarotização invadindo e ditando o ritmo do carnaval, Pipoca teve que cair no Rebolaite para curtir a folia. O paradgma das cordas como cordão de isolamento entre pobre e ricos, pretos e brancos em pouco tempo será coisa do passado. O distanciamento virou arranhaceu, é pra cima nos poderosos camarotes voadores, parece a terra dos simpson. Também pudera, o faturamento chega a milhões no embalo do lá lá lá lá. Mas a conta não demora a chegar, resta-nos saber se saira da educação ou da saude mais uma vez.Um ponto merece destaque. A postura policial foi responsavel por flagras de gestos gentis e cidadãos. As policias atuaram brilhantemente na maior parte do circuito. Parecia que tinha algo no ar. Derrepente os antigos brutamontes truculentos pareceiam o Shurek, feis, enfezados mas, amáveis e cordiais. Vi até escolta de turistas para livrar-los do esmaga e rouba do chiclete com banana. Só não vi escolta para o povão...
Vi também a guerra de espada entre a prefeitura e o governador do estado, o poder do ano par. Até Dilma e Serra tiraram onda de festeiros. O locutor do Campo Grande não sabia o que dizia se era a festa de JH ou de Waguinho, pois era palavras e placas para tudo que era lado. A aparencia vale mais do que qualquer palvra ou atitude.
Êta, como o povo trabalha sô. è vendendo cerveja e catando lata, dormindo no relento balançando os pés, afinal o carnaval é para todos. E os cordeiros????? será que finalmente ficaram ricos com tanto dinheiro que receberam dos empresarios dos blocos xiques? oOu nao conseguiram nada mais uma vez porque segundo o representante dos empresarios do carnaval a classe é desunida e mal representada.
Na quarta feira de cinza vi que a policia não foi tão shurek como pensei, que não mudou a cor, o endereço e CPF daqueles que continuam dando tiro no proprio pé. Que diga as mulheres gravidas e presas por violencia contra outras mulheres. Ah! se alguns podessem... no carnaval só entrava que não tivesse antecedentes criminais, raciais e sociais.
Mas, a festa e a energia do povo enfreta e supera todas as entempres. Se impõe dizendo a lá Zagalo... Vocês têm que me engoli! ah! quanto ao portuga, É carnaval!!!!!!!!!
Até mais,

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A volta dos que foram

[retirado do blog Esporte em Rede]

Início de temporada no mundo do esporte é sempre muito movimentado. Compra e venda de atletas, compra e venda de espaços publicitários, busca de patrocínios para as equipes, reordenamento ou, para ficar mais modernoso, reengenharia financeira, promoções para torcedores, briga por cotas televisivas entre muitas outras coisas. Todos esses elementos, em síntese, compõem o que se costuma chamar de mercado da bola.

Esse mercado, embora exista em todas as modalidades esportivas em maior ou menor ênfase, dependendo do desempenho histórico das equipes, é mais visível, em função da mídia de uma forma geral e, fundamentalmente, da televisão, no âmbito do futebol.

O jogador tal, que no início do ano de 2009 beijava efusivamente o símbolo do clube em que ele atuaria, beija, agora, em 2010, o símbolo de um outro clube, nada mais, nada menos do que o maior rival do anterior e acrescenta: desde criancinha eu sonhava em jogar por este clube.

Há inclusive àqueles que além de falarem e beijarem para agradar a torcida e os patrocinadores, não se fazem de rogado e até mudam a cor das tranças do cabelo. Se era verde e branco, sem nenhum constrangimento, pode muito bem passar a ser vermelho e preto, ora bolas, afinal de contas de quem é o cabelo? Do patrocinador, evidentemente.

Coisa de atleta que sabe fazer o marketing. Afinal de contas, esporte moderno é isso: apenas negócio. Não estamos de forma alguma, desenvolvendo uma reflexão saudosista, defendendo a volta de um tempo já muito distante em que o atleta, no caso aqui o jogador de futebol, se fazia em um clube e nele mesmo se aposentava. Como exemplo desses tipos temos atualmente no Brasil, coincidentemente, dois goleiros que jogam em times paulistas: Rogério Ceni (São Paulo) e Marcos (Palmeiras).

Eis que agora o mercado da bola apresenta um movimento bastante interessante: a volta dos que foram. Refiro-me ao retorno de jogadores brasileiros de futebol que foram vendidos para times europeus e que agora retornam. Ronaldo, Robinho, Fred, Adriano, Wagner Love, Roberto Carlos...



Saudades do feijão brasileiro? Dos gramados e estádios nacionais? Ávidos pelos gritos da torcida? Sei não. Segundo o que dá a entender a imprensa esportiva, existe nesses gestos um projeto sendo desenvolvido: o projeto copa da África.

Explico. Por não estarem indo muito bem nos seus respectivos times na Europa, alguns inclusive esquentando um outrora impensável banco de reservas, os empresários desses jogadores apostam tudo no retorno ao seu país de origem. Aqui, hipoteticamente, eles jogariam, teriam bons aproveitamentos nos jogos e chances reais em serem chamados para a seleção brasileira.

Na seleção brasileira, teriam, mais uma vez, o passaporte carimbado para jogar de novo na Europa, com contratos renovados e milionários. Seria o retorno dos que voltaram. Seria, também, mais uma temática para um novo texto. Aguardemos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

ESPORTE MATA????!!!!!!!...


Caros Amigos Internautas,


O comentário de hoje, na verdade pretende fazer uma reflexão sobre jargões muitos comuns ao meio esportivo e da atividade física. Não é raro que as pessoas compreendam como sinônimos esporte e saúde, esporte e vida, até porque há uma massificação midiatica sobre a questão. Se esporte é vida e esporte é saúde, como explicar que muitos jovens desse brasilzão acumulam uma série de complicações neuro musculares devido à submissão de treinamentos exaustivos e agressivos ao organismo humano? muitos aos 30 anos apresentam problemas articulares como as comuns aos que vivera o dobro de sua idade.? O que falar da situação do jogador Jobson ( Botafogo-Rj) punido por uso de crack, afastado por 2 anos de sua profissão, mesmo com a clareza da medicina que a substancia não provoca aumento da capacidade orgânica em responder estímulos capaz de garantir vantagem atletica para o jogador, portanto, não se configurando como doping esportivo. Qual a moral da história então? Onde está a preocupação das organizações desportivas no sentido de auxiliar no cuidado com o ser humano, que já padece em auto-flagelo e é atirado na fogueira santa?

O esporte, mais notadamente o futebol se coloca acima do bem e do mau. Provoca revoluções arquitetônicas, economicas e culturais como preço a pagar pelos volupiosos interesses capitais. No entanto, é incapaz de assumir responsabilidades como o cuidado com atletas aposentados, se quer na valorização do trabalho realizado por estes. Alguém já ouviu falar em programa de destreinamento? É isso mesmo, programa de destreinamento! certamente não . Cuba é um pais que apesar da pobreza economica tem como politica publica, programas de destreinamentos, que consiste em paulatinamente diminuir a intensidade de treinamento dos atletas que se aposentam e paralelamente tem custeado cursos de desenvolvimentos de outras competências fundamentais para e para seu povo. E por que será que em países que nem o Brasil, isso não acontece? As razões nos parecem obvias, são atividades que não geram mais sumo, riqueza, capital. Isso é ultrajante, não acha?

Voltando aos jargões, Salvador como grande metropole nos serve de referencia. Assistimos a juventude praticamente entregue às drogas, ausência de politicas publicas de tudo, inclusive de esporte e lazer, muitos alimentando sonhos, acreditando que pelo esporte pode ter saúde e futuro, nem que seja para fugir das estatísticas sobria de 80% de homicídios estarem ligados ao trafico de drogas. Todavia, lamentavelmente muitos por sinal encontram seu fim na pratica cotidiana de atividades fisica e esportivas. O baba, o torneio, o campeonato tem sido patrocinado por traficantes, tem estimulado a juventude a adotar o habito de jogar e fumar, jogar e cheirar, jogar e se picar, jogar e traficar. E aí esporte é vida, saude? ou é ferramenta apropriada para nulidade dos nossos jovens?

Até mais,