domingo, 20 de junho de 2010

Hoje tem Brasil e Costa do Marfim

Caros Amigos Internautas,
Hoje tem Brasil e Costa do Marfim pelo mundial 2010. Em outros tempos poderíamos já estar comemorando mais uma vitória do selecionado canarinho restando como ponto de discussão o placar do jogo, normalmente esperava-se goleada e show de bola. As lembranças são ótimas, mas no contexto atual não dá para alimentarmos esse desejo. O mundial continua marcado com um futebol amarrado, de muita marcação e pouca criatividade. Os sistemas táticos e preparação física tem se sobreposto à tecnica. Acho que o futebol está em queda livre no mundo.
Hum! parece loucura afirmar isso? não penso assim. Se tomarmos como referencia que a copa do mundo é o evento do mais projetado e desejado no mundo do futebol e é normalmente nele que se define as rupturas de tendências taticas que por sua vez incide na questão técnica. Pergunto: O que estamos vendo nesta copa? Qual a ruptura?
Os seleccionados abandonaram quase por completo o esquema com alas, o chamado 3-5-2, apostam num fortalecimento defensivo com 4 zagueiros e vários meias e o ataque mais isolado. O jogo tem ficado muito truncado, a maxima de jogar feio como sinonimo de vitória é o que impera e infelizmente a expetacularização do futebol é perceptível no volume de negócios que a industria do entreternimento promove, um show de tecnologias mas... no futebol, tá feio.
Um bom sinal disso, são os intervalos das programações dos jogos fala-se de tudo vuvuzelas, Maradona, treino da seleção, a bola ( nunca foi tão badalada na historia das copas), entrevistas etc, e lances empolgantes do jogo que é bom, nadica de nada.
Fico irritado ao saber que no Brasil a situação poderia ser diferente e que Dunga providenciou nos igualar por baixo. Retirou do maior palco do futebol a arte dos brasileiros que um dia se imaginou e efetivamente se viu diferenciado.
Isso não significa que o Brasil não consiga avançar e até conquistar o Hexa, já expressei meu pensamento sobre o quadro que está na África do Sul e tem0s chances sim, por outro lado, essa constatação em nada muda a perda da arte, do bom futebol, do espetaculo magico de envolver o adversário e provocar suspiros nos torcedores para a espetacularização da mecânica quase robótica.
Até mais!

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