quarta-feira, 7 de abril de 2010

Trabalhor do Futebol

Caros amigos Internautas,
Depois de um pequeno período sem escrever aqui no nosso FOME DO LEÃO, muito teríamos o que comentar. Copa do Mundo, o Caso de Ricardo Silva, o campeonato baiano, a copa do Brasil, entre outros.
Hoje farei a opção em discorrer sobre a relação de capital e trabalho na contemporaneidade tomando como referencia o caso do treinador do Vitória, o Ricardo Silva. Antes porem é preciso situar os internautas sobre o que me refiro. O técnico do Vitoria desde que assumiu o comando técnico da equipe principal sofre risco permanente de demissão, pois parte dos conselheiros elitistas e da imprensa esportiva viram e mexem, especulam nomes de outros técnicos. Ricardo em em seu favor a objetividade da máxima do que vale são os resultados. O retrospecto do técnico é muito bom.
Antes do jogo de volta da Copa do Brasil contra um time sem muita expressão em nivel nacional, tudo indica que o técnico fora ao jogo já certo da demissão, inclusive já havia sido feito contato com o "novo" técnico, o Carpegianne que na ultima hora declinou do convite e mesmo com passagens compradas não veio à Salvador e o jeito encontrado pela direção rubro negra foi mesmo deixar o Ricardo no Comando.
Por incrível que pareça o time melhorou sua performace como que dando uma resposta aos inescrupulosos dirigentes que desonrosamente desprestigiou e humilhou o técnico segundo a opinião pública.
Infelizmente isso não é um fato isolado, nem no futebol e nem nas demais relações trabalhistas em que o capital se impõe de maneira tal que concebe o trbalhador como um nada, como um "ninguém" coisa alguma. Despudorosamente atenta contra a saude do trabalhador, o faz adoecer como no magistério por exemplo e pior ainda, ideologicamente arcabouça a responsabilidade do "fracasso" ao trabalhador que não raramente absorve e somatiza o sentimento de inferioridade e culpabilidade por seu "fracasso" cuja auto imagem é negativa.
Onde andam a ética nas relações? a valorização da produção alheia? o respeito à dignidade Humana. Parece que diluiu-se no ar.
O futebol como prospecto social e uma realidade objetiva reproduz e produz um "modus" que contrasta por exemplo, empreendedorismos, profissionalismo, geração teconolgica avançada com queda livre de qualidade técnica, tática, estética do jogo e das relações com os jogantes, os trabalhadores do futebol.
Repudiamos no FOME DO LEÃO a politica de desumanização da produção do trabalho no futebol e nas demais relações de poder que propaga esse vies.
Até mais,

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