quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Para refletir!!!!!! Quem sou eu?


Caros amigos internautas,
É com imenso prazer que socializo com os navegadores a produção de uma estudante que provocada a pensar " o corpo" na sociedade contemporanea construiu uma bela reflexão que vale a pena nos deleitarmos com suas sabias palavras.

Quem sou eu?
Quem é que nunca se perguntou: - quem sou eu?
Pois bem, esse questionamento já foi motivo de risos e piadas, sinônimo de pessoa perdida no tempo e no espaço. Mas será que realmente sabemos quem somos?
Criou-se no imaginário coletivo o mito da vida perfeita, onde ser rico, popular e auto-suficiente seja o caminho mais perto da felicidade, tendo em vista seus valores no que se possui, tornando-se meros seguidores de alguma tendência e se “coisificando”.
A liberdade nos é dada por direto constitucional desta forma buscamos a tão sonhada e impossível perfeição, conseqüentemente as pessoas param de dialogar, param de interagir, fatalmente convivem a fim de usufruir das qualidades oferecidas pelo outro, não compartilham e nem se doam, fazendo que o individualismo cresça, a concorrência aumente e o mundo empobreça. Permanecem iludidas por toda uma vida nas suas “redomas de vidro indestrutíveis”, sem se quer pensar nas questões sociais, deixam aqueles que se interessam tomar conta e governar da maneira que mais for conveniente para o próprio.
E esse contrato entre a comunicação massificada e quem gere continua funcionando com grande sucesso e vai perdurar por muito mais tempo.Erroneamente aceitamos tudo com tanta naturalidade que o comum dita as regras, que são vivenciadas por cada um de nós dia a dia, estas não interferem apenas no modo de vestir, falar, andar etc., mas interfere na maneira de encarar a vida sem vivê-la de fato.
Por motivos como esses, existe fome, miséria, analfabetismo e tantas outras mazelas ainda maquiadas e mais complexas, cercando o nosso cotidiano e com muito mais naturalidade nos sentimos incomodados com essa realidade “tão triste”,e constante se torna o pensamento de mudança e revolta, porem permanecemos inertes e conformados com um discurso belíssimo, sem pratica .
O grande medo das pessoas esta na aceitação e afirmação de si. Modismos, crenças e tabus na maioria das vezes impedem as pessoas de exercerem o intelecto, por se tornarem apenas copias das coisas e não um individuo, se tornam alvos fáceis e manipulados pela própria vaidade se reciclam milhões de vezes, diria até se sacrificam por, mas no final continuam vazias em busca de algo que provavelmente nunca encontrarão.


Por Laisa Costa

3 comentários:

  1. Parabéns Laisa!!

    Excelente texto!! Valeu pela colaboração!!

    Ajuda a anunciar o blog e diz que quem entrar, para dar uma votada na enquete, essa é a nossa única forma de controle de acesso!!

    Abraços e sucesso!!

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  2. Pode deixar que eu vou divulgar sim! OU melhor já estou fazendo isso!

    Obrigada, viu!?

    Abraço!

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  3. Totalmente real...realmente não sabemos quem somos, podemos ter uma vaga idéia em determinadas situações mas não temos a certeza...exemplo: quando nos pegamos irados, com raiva, tomamos atitude que em sã consciência jamais pensaríamos em tomar! Matar é uma delas! O homem mata por emoções fortes, em momentos extremos e só depois se dá conta do erro que cometeu.
    A vida perfeita não existe mas é cantada em prosa e verso por algumas pessoas, ser rico é algo que todo mundo quer, ser popular também, porque ser popular é sentir-se amado, querido, desejado..a auto-suficiência é algo ilusório porque na verdade sempre dependemos de alguém, e se assim não fosse não teríamos tantas dúvidas...quem poderia tirá-las senão alguém do nosso lado, um "espelho" onde possamos nos mirar...somos imperfeitos e buscamos a vida perfeita sim, mas ela não existe, riqueza....quem sabe, popularidade é algo que pode ser uma faca de dois gumes, porque ser popular demais é invasivo, tira nossa paz...deixamos de sermos nós mesmo, por não sabermos realmente quem somos. Eu poderia escrever aqui a tarde toda sobre o assunto, adorei o texto. Meus parabéns Laísa Costa.

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