quinta-feira, 12 de abril de 2012

Entre(linhas) __________

Carlinhasos Amigos Internautas,

Muita água já passou por baixo da ponte do campeonato baiano e outras ainda passarão. Da ultima postagem para cá, varios episódios aconteceram e inflezmente em sua maiora para denigri o já tão caótico torneio. Vários tecnicos foram demitidos ao melhor estilo da ausencia de planejamento, parece até que o planejamento é proporcional ao alcance do nariz dos dirigentes baianos. O Juazeiro dá calote em jogadores e comissão tecnica, o Itabuna envergonha sua cidade com a letal administração do clube. Os gramados estão mais para pastos do que qualquer outra coisa. Dirigente é deposto e reposto pela democra-ditadura do poder político na terrinha, que escamoteia e brinca com a justiça com o jogo das liminares.

Brigas entre gangues organizadas e legitmadas pelos clubes, federação e policia militar pôs em risco a condição do baiano em conviver com as diferenças, com as ilarias e gostosoas provocações em dias de classico, e por pouco não copiam aqueles que se renderam à barbarie em outras praças no país e no mundo. A inversão é de tamanha ridicularidade que as fmilias tem sido encorajada pela segurança publica a não ir junta ao estadio, como vimos com frequencia nas falas dos despreparados policiais no Barradão. Porque não se espelham em experiênncias exitosas em todos so ramos da administração publicas? ou invés de tenderem à promoção de segregação e intolerancia.

O nível tecnico continua como de outrora, muito baixo e sem nenhum atrativo. Nenhum time chega a ser convincente se quer. O Bahia, que deve ser campeão com sobra, não tem essa sobra por ser brilhante, antes, muito mais pela mediocridade dos concorrentes. O Vitória insiste no equivoco de demissão intepestiva de tencnico, uma preciptação forjada que denuncia a fragilidade da direção e submissão a parte da imprensa que dá o tom aos clubes e, abertamente conquistam audiencia pela intereferencia direta na vida e na adminsitração dos despersonalisados clubes e dirigentes. Uma total inversão de valores e mais uma manifestação da democra-ditadura. "Triste de um povo que precisa de um Heroi", já dizia a musica.

Os estadios vazios de um lado e a comoção social em torno do jogo Bahia de feira e São Paulo legitima o sentimento de hospedeiro de baixa estima e submissão ao opressor. Na TV, além de assistir a um massacre em campo, tinhamos que engoli falas do tipo " agora a porteira está aberta" após o primeiro gol do time sulista. "PORTEIRA ABERTA". O maior objetivo do time de feira é "conhecer a cidade de São Paulo". Na contramão ou na mesma mão, mostrava a euforia e paixão do nordestino pelo futebol e pelos idolos que nunca estão aqui, sempre estão por lá.

O Futebol baiano, precisa em primeiro lugar ter vergonha na "cara" e se ocupar em resolver os problemas de gerencias e ingerencias internas. Federação, clubes, imprensa e torcida precisam admitir o status deprimente de se pensar e fazer esporte de alto rendimento e buscar alternativas para qualificar e motivar o campeonato. Eleições abertas e diretas nos clubes que vivem monarquias, ditaduras e imperialismos seria um bom começo, apesaar de sabermos que cultua viciada resiste a ser superada.

O Estado da Bahia precisa tomar para si a responsabildiade de efetivas politicas publicas no ambito do esporte nos diversos niveis e do lazer não só na garantia de direitos fundamentais, mas sobretudo como possibilidade de emancipação humana na medida em que as pessoas possam gozar de qualidade social de vida.

O estado está inerte. Não temos parques publicos de qualidade, com segurança e com profissionais à disposição da população que sofre na relação capital e trabalho. Os reflexos da despolitica tem inclusive onerado os gastos pulicos com a remediação das questões. A Bahia precisa ser um estado de prevençao, de garantia de bem estar social, apostando no potencial do seu povo e redistribuindo o fruto do árduo trabalho de todos. Permitam-me momento de indignaçao política.

Tudo indica que o campeonato ficará lá por Itinga e isso desde a montagem do elenco, mas... o Vitoria de Toninho Cerezo que claudicou e parece que não deu muito atenção às convicções alheias, empatou um BAVI e venceu o outro num cenario de inferioridade no papel. O pragmatismo é um novo componente na segunda fase. O que se espera na segunda etapa do torneio. Será que teremos alguma surpresa? em jogo, a continuidade e regularidade do Bahia contra um pragmatismo que apenas "pode" surpreender. Honestamente não acredito.

Até mais,

Nenhum comentário:

Postar um comentário