sexta-feira, 30 de abril de 2010

Udadá! Udarará! O Vitória está aí e o bicho vai pegar!


Caros amigos Internautas,Verificar ortografia

Há uma semana passada, postei um comentário em que entre outras coisas chamava a atenção para o show de civilidade que os baianos davam ao torcer para os seus times, salvaguardando apenas aos poucos que nutrem ódio pela vida e contra o próximo e que se escudessem travestidos de torcedores. Torcer, é se torcer e contorcer. Contorcesse é a qualidade cabal de que a passionalidade se dá pelo amor que se tem pelo que se torce. Como o Futebol é constructo humano, alguns transformam o sentido de torcer que a priori é o de sentir e proporcionar alegria e prazer com a conquista, com uma bela jogada, com um golaço, em ódio gratuito, irracional que banaliza a vida e as pessoas, que não suporta fracasso ou derrotas em campo. Foi o que aconteceu no ultimo BAVI. Um adolescente de 14 anos foi atingido com uma bala na cabeça e as consequencias lhe acompanhará para o resto de sua vida, se é que driblará a morte. Lamentável
Quanto ao BAVI, o Vitória demonstrou que tem um time mais harmonioso do que o Bahia que sentiu e muito as ausências de Ananias e Rodrigo Grau. Foi um bom jogo, de muita marcação, algumas chances para ambos os lados, mas também serviu mais uma vez para comprovarmos que ambos não estão preparados para competição do tamanho e envergadura do brasileirão das séries A e B. Os elencos carecem qualitativa e quantitativamente de jogadores para todos os setores do campo. Assim, o BAVI apontará o campeão 2010, mas... não pode ser parametro para o restante do ano.
O Vitoria deu mais uma amostra de superação do cansaço e desgates fisico que desde o BAVI já sinalizava e fez uma partida como time grande que é , frente ao Vasco da Gama, com maturidade, paciência e ousadia, fez o placar e parte para o Rio como virtual classificado para a próxima etapa do torneio. Em acontecendo, será a segunda vez nos últimos 10 anos que o Vitória avançará às semi-finais do torneio nacional.
Reservei as ultimas linhas deste comentários para colocar minhas convicções sobre as qualidades e deficiências do rubro negro e as possibilidades de conquista do tetra estadual e avanço na Copa do Brasil. É inconteste que o técnico do Vitoria tem domínio sobre o grupo, que a todo momento demonstra não só dentro do campo como também nas entrevistas que está fechado com o técnico e com o projeto do clube. Trata-se de um time aguerrido em campo, unido e com facilidade de alterar a conduta em campo dependendo do momento e da necessidade do próprio jogo. Ricardo conhece o time e tem acertado muito e errado pouco em suas investidas. Tem jovens da base comendo grama e veterenos articulando e resolvendo a peleja. O ponto alto hoje do time é a referencia que tem no comando do ataque. jogar com Júnior tem sido a melhor alternativa para golear os adversários.
As fragilidades do time estão na baixa qualidade técnica de alguns jogadores, uma dificuldade em sair com velocidade pelo meio de campo, formado por jogadores cuja caracteristicas não permitem maior velocidade, a manutenção de certa distancia entre o meio e o ataque, dificulta as jogadas ofensivas e o eterno calo no sapato do brasileiro, que é a bola áerea. Apesar de ter jogadores de excelente estatura, o sistema de defesa é uma temerosidade quando o assunto é bola alta. Por fim, não se tem grande opções no banco, sobretudo com caracteristicas ofensivas.
Sobre as chances do Vitória, por tudo que vi até aqui, penso que o time não permitirá as reações de Bahia e nem do Vasco da Gama. Vai dar Vitória.
O meu temor reside na manutenção da boa fase, que implica em ter um elenco à disposição e acho que o Vitória não dispõe desta qualidade o que provoca em mim algum receio quando penso que só estamos iniciando uma temporada. O Vitória terá pela frente e por algum momento simultâneamente a Copa Sul Americana que agora assegura também vaga para a Libertadores das Américas, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Nordeste. São muitas competições para um modesto clube que tem ano a ano buscado subir um degrau.

Até mais,

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