Caros amigos internautas,
A chamada era Dunga na seleção brasileira é marcada como tempo de superação, assim foi quando o técnico era jogador do esquadrão canarinho, marcado por um insucesso teve a oportunidade de erguer a taça do mundo quatro anos depois. Estranhamente, mas nem tanto assim, Dunga é o escolhido para substituir a dupla Parreira e Zagalo, num contexto em que os brasileiros buscavam segurança após o fiasco da copa de 2006, falava-se muito em Luxemburgo, mas quem assumiu contra tudo e contra todos foi o iniciante Dunga.
Desafios após desafios, Dunga conseguiu o respeito da maior parte da imprensa e da torcida, credibilidade como técnico, simplesmente porque sua gestão tem sido vencedora, conquistou a Copa América, Copa da Confederações, Eliminatórias. O selecionado nacional foi formado com a "cara" do Dunga, objetivo, solidário, presente e atuante. Uma das grandes marcas dessa Era é o fato de os jogadores não terem privilégios, nem no grupo, muito menos em campo. Em suma Dunga e sua equipe técnica conseguiu recuperar o respeito e a honra de vestir a camisa da seleção.
Obvio que o desfeichodessa historia ainda não se deu, muito menos as pressões e a medição de poder do técnico frente a seleção. Próximo ano é ano de copa, o mundo do mercado da bola girará em altíssima rotação. Não me surpreenderei com aparecimento de "fantasmas" de outro tempo como imposição mercadologica de formar o grupo representante do país, com lobbies midiaticos e processo de convencimento do torcedor. Faço votos que isso não aconteça e que o trabalho da comissão tecnica da seleção possa concluir um ciclo com a mesma alteridade e autonomia com que desempenhou seu papel até aqui.
Por conta disso, fui concordante com a convocação dos jogadores que estão disputando o campeonato brasileiro. O status de classificado antecipadamente não retira do planejamento a seriedade do trabalho, a exigência de dedicação e compromisso com a seleção. Fico pensando... e se a seleção do Dunga tivesse cladicando, ele já teria sido expulso do cargo. Meu ponto de vista valoriza uma conquista desse grupo e portanto a autoridade em convocar quem quer que seja para manutenção do trabalho.
Quanto ao desempneho, ficou nitido que houve um retrocesso, que pode ser atribuído ao relaxamento após conquista da vaga, se foi ou não, o fato é que a grande prova de fogo está por vir. Para mim, não é necessariamente a conquista do HEXA na África, é antes a possibilidade de manter um trabalho coerente com a historia da era Dunga e que seja explicito o desejo de superação e coletividade em campo.
Até mais,
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