quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Turbulencias na praia rubro negra!!!!!




OU VAI OU RACHA!!!!!

Caros amigos internautas,


Este comentario até parece que falará sobre o Remo do Vitória, devido ao seu título, mas é de futebol mesmo que iremos discorrer algumas linhas.
Tenho ouvido com frequência as resenhas esportivas de algumas das principais emissoras de rádio, e tenho feito este exercício atentamente. Algumas já ventilam possibilidade de demissão do técnico Mancine, outras dão importância exagerada para sentimentos de inconformismo com a reserva, apimentando e centrando fogo nesta questão, outras ainda se arvoram a escalar o time. E por que tudo isso? em minha modesta opinião é pelo simples fato de não estarmos ganhando os jogos. É sempre assim, basta que os resultados não seja favorável que se busca apontar discordâncias, tumultuar ambientes, colher declarações emotivas de um e de outro, para se promover a farra do "eu já sabia" tinha aviso faz tempo" não dá mais" está muito desgastado" e por ai vai.
Nestes momentos normalmente se esquecem da HISTÓRIA, do processo de construção de identidade do time, dos bons resultados e do ambiente favorável. Agora fulano , cicrano e beltrano não prestam mais, está tudo errado, o barco está a deriva, não tem comando. Meus amigos, quando escuto leituras assim em contexto que nem o que o vitoria atravessa, acho no mínimo irresponsável.
Fico a me perguntar: Até quando continuaremos a ouvir setores da empresa da lógica do 8 ou 80? Quando foi que um jogador demonstrou satisfação em ficar na reserva? do tipo que numa entrevista diga: Quero agradecer ao professor pela oportunidade que tem me dado de não atuar no time titular, estou trabalhando forte para ser mantido assim ou coisa parecida? Até onde vai a interferência de um técnico? É até treinar um time que seja coeso e que chegue fácil na cara do gol? E fazer o gol, é responsabilidade também do técnico?
Quem ler este comentário até aqui poderá julgar-me como defensor do Mancine. Não, não o sou!
Penso inclusive que ele também tem contrinbuido para que o time não consiga produzir o que produzira no primeiro turno, quando parece querer montar outro time agora, contudo sua historia tem demonstrado se tratar de um técnico consciente e conhecedor do grupo que dispõe. Tenho tido concordancia com ele em suas recentes alterações, mas como os resultados favoráveis não aparecerem acham que perdeu o bonde e está fora do vagão.
A queda do time tem se dado muito mais em função dos resultados do que do processo de jogo nos quais os resultados são produzidos. Um exemplo claro é que no caso da não intervenção decisiva do arbitro na partida contra o Inter, teríamos somados 1 ponto fora de casa, assim, provavelmente a derrota para o Goías não renderia tanto frisson no ambiente rubro negro como parece .
Para o Vitoria agora, é hora de seu maior teste, que é o de construir resultados positivos na adversidade. Fico a imaginar já, o comportamento da torcida após toda preparação midiatica, daqueles que constroe suas representações a partir de representação de outrem, reproduzindo um esterismo, um desespero desproporcional ao contexto e descabido. Defendo que seja tempo de cobrar , mas também de acolher, de agir em campo e ser comedido fora dele, do grupo se fechar no objetivo de corresponder às expectativas por eles mesmo criados e para eles.
Contra a Portuguesa veremos o quanto a tensão gerada pelos maus resultados e potencializada midiaticamente, associado a auto estima do grupo e a representação do time para o seu torcedor, nos ajuda ou atrapalha.

Abraços.


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