domingo, 24 de agosto de 2008

Embrolios e Futebol !!!!!

Caros amigos internautas,

Iniciamos hoje querendo dialogar sobre o Vitória no inicio do "returno" do brasileirão, a alternância em campo e a tábua de classificação, antes porém , queremos nos solidarizar com o nosso comentarista Thiego Souza pela situação ultrajante que vive no mundo ilusório do futebol. Amigo isso também é compreender futebol, espetaculos em campo, arquibancadas lotadas, incentivos fiscais e lêlêlêlêlêlêlêlê nas relações de trabalho e trato com o SER HUMANO.

Por outro lado ,penso que de toda experiência vivida há de tirarmos lições críticas que em ultima análise contribuem para que tenhamos além de competencia técnica para o exercício da profissão que escolhemos seguir, termos compromisso politico com a transformação da realidade social tão abismada em desigualdade e de exploração do homem sobre o homem. Força e saiba... A luta é árdua, mas a vitória é certa.

Quanto ao Vitória, passadas três rodadas do returno uma máxima da adição em matemática se aplica bem a performance rubro negra " A ordem dos fatores não alteram o produto" foram uma vitoria, um empate e uma derrota, exatamente que nem no primeiro turno, entretanto no caso do futebol esta máxima é questionável. Explico porque: no primeiro turno começamos perdendo, saímos e empatamos e só na segunda em casa vencemos. nesta iniciamos perdendo fora, empatando em casa e ganhando na segunda fora.

Do ponto de vista dos processos subjetivos a diferença é substancial e que interfere na objetividade do desenvolvimento do jogo. Iniciar perdendo fora é uma coisa e dentro de casa outra completamente diferente, o empate com o Sport nos deixou com o sinal de alerta ligado e a vitoria sobre o Figueirense foi providencial para a estima individual e coletiva dos jogadores que vêem na pratica suas possibilidades de enfrentamento e superação de momentos delicados. Outros virão, mas o torcedor rubro negro já não fica com as mãos na cabeça, desesperado imaginando o pior.

Em nossa leitura o distanciamento do Vitória do chamado G 4, se dá sobretudo pela necessidades de frequentes mudanças na formação do time que com excessão do jogo contra o Sport de Recife, quando o time esteve desarrumado em campo , o vitória consegue manter um padrão tático, uma organização espacial na qual os jogadores compreendem sua função e normalmente, a despeito do resultado, nos passa a confiança de um elenco afinado e consciente em campo. O que é perceptível é a diferença na qualidade técnica individual dos jogadores que saem e aqueles que os substituem. Penso até que em alguns casos os que entram conseguem dar mais qualidade neste critério ao time.

Na longa jornada que ainda enfrentaremos temos a convicção de que reproduzir a performance do primeiro turno não será suficiente para a ambição maior, ser campeão, muito dificilmente conseguiria vaga à segunda grande pretensão, disputar a copa libertadores das Amaricas, com certeza garantirá vaga na copa Sul Americana e consequentemente alcançará o objetivo de se manter na primeira divisão como fora traçado no inicio do certame.
É isso aí amigos!

Ps. Duas notas importantes: A saída abrupta do nosso artilheiro DINEI é parte do complicado contexto de colonização de jogadores e fragilidade dos clubes que sobrevivem com o pires nas mãos. Neste contexto de instabilidade fazer uma boa campanha merece nossos aplausos e cobrança da libertação, já tardia dos clubes do nordeste brasileiro.

A outra nota é o lamento por mais uma demonstração de selvageria, histeria e loucura coletiva que incorporou representantes da torcida do Bahia, que culminou com a invasão do local de trabalho dos atletas e violência explicitas. Ah! se as pessoas se organizassem com a ferocidade para mudar o quadro de mazelas que todos , torcedores de todos os clubes passam como cidadãos brasileiros todos os dias. Sem a violência é claro!!!!!

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