
Bem! combinei com Thiego que escreveria sobre o jogo na ótica do torcedor que compareceu ao jogo desta tarde ( domingo,13/04) ao estádio Manoel Barradas, o Barradão.
Sabemos que não é possível subjetivar todas as emoções presentes nas reações do torcedor, mas buscaremos fazer um esforço de sermos leais ao máximo com o que vimos nesta bela tarde de domingo.
De um lado, uma torcida que esbanjava alegria, bom humor e confiança em sua equipe, falo do Vitoria da Conquista. Fiquei imaginando que só a viagem de ônibus para cá , já era motivo suficiente para muitas comemorações, afinal não é todo ano que as cidades do interior são agraciadas por abrigar bons times. Trouxeram bandeiras, apitos, pintaram rostos,papeis picados e tudo que tinham direito. Gritavam sem parar como a cada momento celebrassem em êxtases a felicidade que os reuniam ali.
Do outro lado, em número mais significativo, mas nem por isso digno do espetáculo que se anunciava, estava o Leão de Canabrava, Cajazeiras, Mussurunga e entre tantos, o também da Barra. Otimistas pelo sucesso recente do time que inegavelmente após a chegada de Wagner Mancine evoluiu tanto no aspecto técnico como na postura tática e sobretudo em atitude. Lá vinham chegando de todas as formas, andando, de carro de buzú e até a cavalo, com bandeiras, camisas, gritos de guerras e muitas promessas:
_ Agora ninguém segura mais o Vitoria!
_ O time está muito bem falta reforços só para as laterais, para o gol, mais um zagueiro, um frente de zaga, outro meia para revezar com Ramon e claro o companheiro de Rodrigão...As especulações eram muitas e em determinado momento se confirmava.
Final de primeiro tempo aqui, Vitoria 4 x 3 Vitoria da Conquista e lá em Camaçari, Bahia 0 X 1 Itabuna. Assim era só ganhar um BaVI e um abraço. O bicampeonato estava garantido.
Não havia nenhuma hipótese por parte dos rubro-negros em tropeço muito menos queda de precipício.
No primeiro tempo tudo se confirmou sob fortíssimas emoções. O jogo era aberto, franco, jogado na bola e com muitas investidas de ambas as equipes. Era adrenalina pura o placar era alterado a cada seis minutos em média, em dado momento parecia que a festa era para todos os convidados dada a empolgação que contagiava as arquibancadas. No intervalo os mais de 13 mil técnicos entraram em ação:
_ Vamos detonar logo no segundo tempo, o time tem que ir pra cima e acabar logo com a graça deles.
_ Nada disso, temos que ficar espertos na marcação e pegar a defesa deles aberta em contra- ataques;
_ Eu tiraria XDYSSSGS e colocaria VJNBKBKH dá mais velocidade!
_ Rapaz, time que se ganha não mexe. Fica todo mundo e só muda aos poucos.
Depois de tantas recomendações não era de se esperar que os jogadores do Leão pudessem assimilar tudo e tão rápido, aí é que assistimos as flagrantes fragilidades do time principalmente quando se projeta performance para o brasileirão. A quebra de ritmo, a ausencia de harmonia e consistência entre os setores de defesa, meio e ataque, fez o rubro negro viver tensões bem diferentes do que imaginara antes da bola rolar.
O cenário de festa, alegria, descontração e convicção de vitória foi dando lugar as queixas, zangas, desconfianças e medo da derrota. Derrepente, gooooooool... Huuuum ! do Bahia! E já era o segundo. Mudou-se as contas, o time agora precisava trocar todos os jogadores, técnico, até o presidente entrou no samba do crioulo doido.
Assim, foi que vi pelos olhos dos torcedores. Esta mistura de amor e ódio ( AMÓDIO). 5 a 5, placar construido na espetacular peleja que fez-me lembrar de duelos titanicos do passado recente, no qual nem sempre ganhamos, nem sempre perdemos, mas aprendemos a jogar.
Para encerrar quero dizer que entre o amante da boa arte e o cisudo decepcionado, eu fico com a pureza das respostas das crianças que ao final da partida, saindo do estádio confabulavam felizes:
Criança 1: Adorei o jogo, fizemos cinco gols!
Crinaça 2: É, mais também levamos cinco gols!
Criança 1 - É mesmo! Mais é bom porque todo mundo ficou igual!
Criança 2 - Onde será que vende camisa daquele tamanhão que subiu daquele lado? Deve ser ruim para lavar, né! ( falava da camisa gigante dos imbatíveis)
Valeu e espero que interagam com o nosso blog . Até a proxima!
ae man, letra vermelha em fundo preto fica bonito, mas ILEGÍVEL! bota a letra branca mesmo, melhora!!!
ResponderExcluir