segunda-feira, 30 de março de 2009

De Pitaco em Pitaco!


Caros amigos internautas,

Este comentário é resultado de inquietações de uma companheira que se auto intitula como "Anônima", aqui as aspas se justificam porque o anonimato é da identidade e não da personalidade da querida "blogueira". O título da matéria foi "PITACO!!! Todo mundo dá. Reproduzindo o fragmento na integra: (...) Qual o time que, por mérito técnico, deveria ser campeão se o campeonato acabasse hoje ( Existe esse time????????? Vc frisou o baixo nível técnico do torneio - Ou todos são "gatinhos"????? )? Com a saída de Fernandes, vc prevê dias melhores para o Vitória? Qual o maior adversário do time rubro-negro: a "burrocrática" política de seus dirigentes ou os outros times?
Neste espaço temos falas que historiam nossos olhares sobre o campeonato baiano 2009. Lembro-me que antes do inicio oficial da temporada, sustentava a tese de que o campeonato seria interessante dado os investimentos feitos pelos clubes tanto da capital quando do interior, lembro-me também que do interior apostávamos no Atlético de Alagoinhas, O
Conquista e o Madre de Deus, daqui da capital a dupla BAVI era uma incognita em relação ao elenco, mas que certamente estariam na frente dos co-irmão de federação em função do poder econômico que detêm. O que aconteceu de lá para cá? Na capital o Bahia montou um time mais harmônico e definido que o Vitoria, mesmo este ultimo tendo o melhor elenco individualmente. Do lado rubro negro, as contratações não deram certo em sua maioria, tem os problemas administrativos que parecem crônicos e particularmente não sou afeito a substituições de técnicos como estamos assistindo. A historia nos mostra que os clubes mais estáveis, organizados e com projetos têm obtido maiores êxitos no gramado. Não se ganha uma competição sobretudo em nível nacional sem esses elementos, daí talvez uma explicação plausivel para que o Rubro Negro ainda não tenha conseguido vencer um torneio desta magnitude.
No ambiente domestico é até possível consquistas com a casa desarrumada, pelo nível técnico dos clubes do interior que a "foscepes" resistem a escassez de oito meses praticamente sem atividades profissionais e formam grupos até competitivos para o baiano. Neste sentido penso que sobretudo quando a dupla BAVI da chance para o "azar", dá mole como se diz na giria, o melhor para o campeonato e até para estes clubes é a "ZEBRA", animal que ilustra conquistas dos inesperados.
Temos três agremiações nesta condição: O Atlético, O Fluminense e o Conquista, seria interessante se algum deste aproveitasse bem o momento instável da dupla BAVI e conquistasse o título.
Se isso acontecesse, talvez discutíssemos futebol baiano no cenário nacional para além da pequenice em testar quem pode mais, quem é mais retado. Se o Carneiro agora tricolor ou seus olgoz(es) rubro negro. Nenhum dos dois têm condições objetivas de sucesso no nacional com os times que montaram. O Bahia, está melhor que nos anos anteriores, tem um bom técnico e administrativamente passa por mudanças "profundas" sobretudo na concepção de clube de futebol, mas carece de contratações no mínimo no nível dos que estão em melhor forma atualmente para ter cahnces na segundona. NO Vitória, as mudanças precisam ser mais profundas, o elenco é fraco tecnicamente e olhe que volto a frisar se trata do melhor elenco do campeonato individualmente, o comando técnico precisa ser formado pra ontem sem o risco do fiasco de satisfações intempestivas da direção como foi o caso do Mauro, sob pena de reproduzir incompências, lembrando que no nacional o custo disso é descenso de divisão. O que seria catastrófico.
Por conta deste cenário, penso que não se tem um favorito ao título declaradamente, os leões são os clubes do interior que enfrentam maiores dificuldades e dão testa à dupla BAVI, não obstante observar que são leões banguelos e que na luta entre os animais ainda sofrem e muito com os gatinhos que são a dupla BAVI.
Quanto aos horizontes com a saída do Mauro, a tendência é melhorar muito em função da pressão da aproximação do nacional que impunha aos dirigentes maiores investimentos, contudo quanto mais se demora para definir projeto, elenco e comando técnico, mais se credita na conta dos corações apaixonados rubro negros sofrimentos... já sentidos e ... à vista.

Até mais,

quinta-feira, 26 de março de 2009

PITACO!!!!! Todo mundo Dá.


Caros amigos internautas,

Quero pedir licença para socializar "pitacos" quanto ao esquema tático praticado pelo Vitória por Mauro Fernandes que agora às 18:40 da noite, oficilmente soube de seu desligamento do comando técnico do Clube. Antes, quero desde já desejar ao Mauro melhor sorte em seu proximo emprego e um muito obrigado por seu esforço frente ao rubro negro baiano. A VIDA SEGUE!!!!!
Nossa fala esta baseada nas ultimas atuações do clube, tanto na Copa do Brasil quanto no campeonato baiano. A arrumação do time favoreceu e muito seus adversários. Primeiro porque o Mauro tentou recuperar Ramires como fizera em passado recente com o Bida. Não deu certo. Ramires não conseguio desenpenhar a função de cabeça de área em nenhumas das partidas em que atuou, aponto de nos dois ultimos jogos ser sacado em um e nem relacionado no outro. A defesa do Vitoria atuou mais na base da improvisação sobretudo dos alas, Bosco foi mais ala esquerdo do que direito, Apodi não tem produzido pela direita e os especialistas pela esquerda foram aos poucos banidos do time, a ponto de Rafael Granja aparecer como ala no jogo contra o Flu de Feira. Pelo meio, mais improvisações, Walace de volante, Bida faz tudo - Primeiro, segundo, terceiro, quarto homem e até ala direita. O setor criativo instavel, burocratico e de pouca força ofensiva e na frente Nadson que de "NADGOL" tem se confundido com "NADAGOL e o Neto baiano, com todos os limites tecnicos coletivo vem se sobresaindo pelo posicionamento dentro da área, sempre atento aos rebotes do goleiro, mas que não marcou uma vez se quer no classico.
O comportamento do time em campo tem sido " BURROCRÁTICO" mistura de burocracia e limites cognitivos tanto do técnico como dos jogadores em campo, na tarefa de fazer leitura do jogo. A defesa consegue anular um dos zagueiros quando Walace joga, vide o BAVI quando o Bahia com menos um jogador - o goleiro foi expulso aos 22 minutos do primeiro tempo- se dava ao luxo de jogar com o chamado zagueiro de sobra. O esquema tem se materializado com a bola sendo passada lateralmente e demasiadamente pelos zagueiros e o goleiro Viafara, enquanto que o meio de campo completamente des-sintonizado recebe a bola sempre de costa para os adversários, e ainda conta com jogadores com dificuldades em dar sequencia nas jogadas, pouco disponiveis na movimentação em campo, daí o excesso de passes entre os zagueiros, a facilidade de marcação adversária e pouca produtividade neste setor tão importante em um jogo.
Na frente Nadson e Neto parecem "formigas sem antenas", ou seja, são formigas do mesmo formigueiros mas não se reconhecem , ou por excesso de preciosismo, egoismos ou por limites tecnicos gritantes.
O Vitoria não oferece aos adversário o elemento da surpresa, o inusitado. Nos ultimos três jogos o time me fez recordar de nossas peladas de bairro, que em quase todos os jogos era o improviso que imperava, mudanças de função, posição. Uns querendo resolver só,outros indiferentes e outros ainda sem confiança.
Diferente de nós, aqui se trata de um time profissional, de pessoas que retiram seu sustento do jogo de futebol, portanto é inadimissivel comportamento que nos remeta às organizações de bairro.
Sistemas táticos em futebol, são utilizados no geral levando em consideração, o time adversario ( variação tática) e o seu proprio elenco ( natureza do sistema adotado). Se olharmos isso em relação ao Vitória vermos descompasso tanto numa como noutra perspectiva tática. Não temos bons alas e nem laterais, os zagueiros ficam expostos em escesso, pois só temos um protetor de zaga na essência do termo - Vanderson- daí para frente é uma verdadeira "TORRE DE BABEL" jogadores ocupando mesma faixa de campo que nem os nossos atacantes. O Mauro ao nosso ver deveria ter trabalhado com a realidade do time e não a idealidade de um time. Se não tenho laterais de qualidade, os utilizo fortalecendo o meio campo, liberando os meias a abrirem o jogo e ocupar a faixa lateral do campo. Na frente Nadson deveria ser deslocado para os lados e o Neto ficar literalmente centralizado. As bolas deveriam ser trabalhadas lateralmente para fazer a área e centralmente, aproveitando a qualidade tecnica do chute do BIDA. Não adianta colocar jogadores como o André Luiz que corre, corre, corre e não produz nada e anular Bida na lateral. Francamente.
No BAVI Mauro conseguiu anular a diferença numerica a favor do Vitória, insistindo com linha de três zagueiros para marcar apenas um atacante tricolor, e lá em seu ataque a contradição acima descrita que foi, a condiçao que o bahia teve de manter zagueiro de sobra. Porque não se pensou num terceiro atacante para dificultar par a zaga adversária.
Por essas e outras que mudamos pela segunda vez de tecnico numa temporada relampago que é o campeonato estadual e que aqui, podemos até sermos campeões pelo baixo nivel tecnico do torneio, mas que sabidamente não nos supreenderemos com má campanha no nacional e por " merceimento" , se vale de alguma coisa, o baianão não deveria ficar com o VItória. De uma vez por todas é preciso que os passos dos dirigentes sejam mais avaliados, discutidos para que projetos coletivos nos coloque em condições de assumirmos os Bonus ou ônus pelo desempenho do clube.


Até mais,

Parada Obrigatória II


Caros amigos internautas,

Hoje trataremos da segunda analise sobre o time rubro negro para o ano de 2009. Na primeira, o elenco ainda estava sob a mediação do Wagner Mancini, exatamente após 10 rodadas do campeonato baiano. Naquela oportunidade, reconhecíamos o percentual favorável do time, mas também sinalizávamos dificuldades no elenco que foi por nós avaliado como de inferior qualidade técnica em relação ao time montado em 2008. Dissemos também que o tempo ainda era insuficiente para uma avaliação mais contundente, o que do nosso ponto de vista já é possível neste momento.
Mauro Fernandes técnico que a esta altura não sabemos oficialmente se continua treinador do Vitoria, faz/fez uma campanha de 09 jogos, conseguindo vencer 4, empatar 4 e perder apenas uma vez. Os números portanto, não refletem o sentimento de indignação que tomou conta da torcida e da imprensa sobre o seu trabalho. O que explicaria então tamanho descontentamento?
Antes, desta reflexão queremos registrar a satisfação com a qual acompanhamos um dialogo inteligente e bem humorado entre o comentarista Welington e uma parceira anônima ( que tenho sentido falta de seus comentários) a partir da provocação sobre o símbolo rubro negro, afinal seria Leão ou Gatinho??? esta lembrança não é em vão, muito pelo contrario é oportuna para continuarmos a reflexão da atual situação do time rubro negro.
Nos parece que os resultados não traduziram em confiança, para aqueles que assistem um jogo do baianos com olhar detido sobre o nacional, daí, o como São produzido os resultados conta muito. Infelizmente para nós este ano presenciamos uma involução técnica do time, a direção do clube repete desacertos na maior parte das contratações, os técnicos burocratizam esquemas táticos, engessam o time, os jogadores demoram a entrar em forma atlética - em alguns casos parece impossível - , o time sofre inúmeras mudanças a cada jogo, o torcedor não sabe escalar o seu time, critica o todo a partir de empatias ou antipatias pessoais. Resultado o Vitoria está um verdadeiro furdunço.
Neste sentido o temor que nos acompanhou na ultima análise, se agiganta agora. Todas as vezes que o Vitória enfrentou equipes que acreditaram ser possível vencê-lo, nós ou perdemos ou empatamos. Foi assim, duas vezes com o Flu de Feira, com o ASA e com o Bahia. Alias sobre o BAVI temos um paragrafo a parte.
Estivemos lá e o ponto de maior relevância foi a PAZ entre as torcidas, pelo menos entramos e saímos do estádio em segurança, talvez o placar e as circunstancias nos tenha sido favoráveis. O fato é que as torcidas fizeram a festa abrilhantando um futebol fraco em campo de ambas as equipes com supremacia na fraqueza do nosso Leão , que de relance parecia um gatinho perdido. Foi assim também contra o ASA , no sufoco e nas penalidades... enfim passamos para a segunda fase.
As mudanças urgem em toda a estrutura do clube. Um clube vencedor deve se auto-avaliar sempre e não se acomodar com falsos berços esplêndidos - falo da campanha do baiano, seus números e a posição de liderança- . A Direção rubro negra tem dado mostras de curtos circuitos entre seus dirigentes, existe um numero grande de jogadores que não aconteceram aqui e precisam continuar suas carreiras em outro lugar. No ano passado a base projetou atacantes e meias e zagueiros, esta política precisa continuar. o comando técnico precisa de alguém com o perfil de formar times destemidos e agressivos - Mancine fez sua rápida historia aqui, desta forma no ano passado- os jogadores precisam ter clareza que disponibilizam suas forças de trabalho para um clube da primeira divisão nacional, uma das maiores vitrines profissionais do planeta e têm que fazer jus a isso. A torcida precisa reivindicar maior participação nos rumos do clube e mais uma vez a pergunta cabe: Porque não somos consultados para definirmos metas, objetivos, horizontes para o clube na temporada? mas, nos perguntam se aceitamos/permitimos ou não que o Bahia alugue o Barradão para mandar seus jogos - demagogia pura.
Com olhos centrado nos dados da realidade e perspectivando um futuro próximo acredito que o Vitória precisa dá um freio de arrumação já, respirar e agir na direção de um projeto para o clube e para o time em dialogo mais próximo com os anseios de seus torcedores e justiça à sua historia de gloria.
Até mais,

terça-feira, 24 de março de 2009

Interesse público

REPRODUZO ABAIXO UMA MENSAGEM DO BLOG DO JUCA (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) POR SER DE INTERESSE PÚBLICO

**********************************************************


Amistoso em Brasília sob suspeita

O repórter Gabriel Castro, da CBN-Brasília, revelou ontem que o contrato que resultou no jogo amistoso, em novembro passado, no Distrito Federal, entre Brasil e Portugal, e que terminou com a goleada brasileira por 6 a 2, está sob investigação do Ministério Público.

Um contrato de R$ 9 milhões.

Tudo porque o contrato, assinado pelo governador José Roberto Arruda e por uma tal Vanessa Almeida Preste, além do secretário de Esportes do governo do DF, foi feito com uma empresa aparentemente fantasma, a Ailanto Marketing Ltda, de Vanessa Preste e de Alexandre Rosell.

A Ailanto foi registrada pelo advogado Eduardo Duarte, apontado como laranja do banqueiro Daniel Dantas pela Operação Satiagraha, e não tem nem sequer telefone.

O governador José Roberto Arruda preferiu não se manifestar e a CBF disse desconhecer qualquer intermediação para jogos da Seleção Brasileira, cujos direitos são da empresa ISE, com sede nas Ilhas Cayman.

É interessante lembrar que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira já se viu em maus lençóis por causa de operações semelhantes que redundaram em duas CPIs.

E que um dos membros do Comitê Organizador da Copa do Mundo no Brasil, o advogado Francisco Mussnich, não só advogou para o banco Opportunity de Daniel Dantas como é namorado da irmã do banqueiro.

Alexandre Rosell, citado na reportagem como dono da Ailanto e ligado a ISE, é mais conhecido como Sandro Rosell, ex-presidente da Nike no Brasil quando a empresa passou a patrocinar a Seleção Brasileira, ex-vice-presidente do Barcelona e íntimo amigo de Ricardo Teixeira.


Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 24 de março de 2009.

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/juca-kfouri/JUCA-KFOURI.htm

Ouça a reportagem de Gabriel Castro.

http://cbn.globoradio.globo.com/home/2009/03/23/EMPRESA-DE-FACHADA-RECEBE-R-9-MI-DO-GOVERNO-DO-DF-PARA-REALIZACAO-DE-JOGO-ENTRE-BRASIL.htm

segunda-feira, 23 de março de 2009

Empate sem gols



(MOMENTO DA EXPULSÃO DO GOLEIRO MARCELO. O VITÓRIA NÃO SOUBE APROVEITAR A VANTAGEM DE UM JOGADOR A MAIS)
**********************************************************
Pois é. Nada de Vitória 2 x 1 Bahia. O segundo clássico do baianão do ano de 2009 ficou mesmo foi no insosso 0 a 0. Nem mesmo a vantagem de um jogador a mais a partir dos 22 minutos do primeiro tempo foi aproveitada pelo rubro-negro. São mais dois pontos perdidos que podem ser sentidos no decorrer do campeonato.

Todos os ingredientes de um clássico se apresentaram mas, infelizmente, vimos pouco futebol jogado e mais tropeços, faltas, paralisações e muita catimba (assistir pela televisão, pois não tive condições de ir ao estádio). Em apenas 5 minutos de jogo, já se tinha contabilizadas nada mais, nada menos do que 12 faltas. Tive a impressão de que os jogadores não fizeram justiça ao preço exorbitante cobrado para o dito "espetáculo".

Esse tipo de jogo é bom para os anunciantes das rádios, pois falta narração e sobra tempo para falar sobre os seus produtos, mas é péssimo para quem gosta de futebol.

Incompetência a parte, fica pelo menos o argumento de que ainda somos líder e mesmo que o Bahia vença o jogo que tem a menos o saldo de goles nos coloca em vantagem na tabela.

Mas queremos mais. Muito mais do nosso Leão.

domingo, 22 de março de 2009

Clássico é clássico!!!



Clássico é clássico!!! Esta frase, dita tantas vezes no "mundo do futebol", tem um gosto todo especial hoje. Isto por que daqui a poucas horas se enfrentarão, no Estádio de Pituaçu, os times do Bahia e do Vitória, dois sérios candidatos ao título do baianão 2009.
Como os articulistas do FOME DO LEÃO não são de dar pitacos apenas depois do jogo, fazendo avaliações pós-resultado, quero aqui dizer, mesmo sabendo das críticas que poderei receber, de que para este jogo o favorito é o time do Bahia. Não só por que joga no Estádio em que ainda não sofreu nenhuma derrota mas, também, por que vem tendo uma regularidade tanto técnica, quanto tática que falta ao Leão.
Vai faltar também ao Leão a garra e a dedicação de Vanderson, para mim o jogador mais regular do Vitória. Volta Apodi, retorna Ramon e Nadson. Essa tríade formada pela velocidade, inteligência e técnica pode sintetizar em gol. Fechemos a caixa de pandora para a esperança jogar ao nosso favor.
O fato é que o Vitória anda deixando a desejar nesse campeonato. Pode até ser o campeão (tem tudo para isso e o jogo de hoje é fundamental nesse sentido), mas é importante lembrarmos de que não disputamos apenas este certame, temos também a Copa do Brasil, a Sul-americana e o Campeonato Brasileiro. Manda a boa gestão de que o planejamento deve ser feito pensando em todos os elementos em que estamos envolvidos. Parece que isso não vem acontecendo e é por isso a nossa insistência em querer o Vitória não só vencendo, mas convencendo.
Mas, desculpe a insistência... clássico é clássico, e é nesta frase tão repetida no "mundo do futebol" e aqui no texto que reside a minha esperança de uma vitória, mesmo não sendo convincente, pois ganhar do Baêa é bom demais!!!
Finalizo arriscando um placar. Vitória 2 x 1 Bahia.

O Clássico mais esperado do ano

Nesse domingo vamos viver as emoções de mais um VI-BA!!

O peito aperta, a ansiedade toma conta, as unhas rezam para não seram roidas, os animos ficam a flor da pele, a temperatura sobe, o coração bate mais forte, a cerveja desde mais gelada e quem sai vencendo com tudo isso, o torcedor, exceto os baderneiros.

A semana que antecedeu o maior clássico de Norte-Nordeste envolveu dois extremos: a preocupação e a eufória.

A preocupação permeia a mente de nós Rubro-Negros, porque? Ainda não confiamos 100% na equipe, nem no treinador. Durante a semana, tivemos uma classificação pra lá de suada contra o ASA de Arapiraca, pela Copa do Brasil. As duas partidas feitas no Robert Soantos não inspiraram motivação, um empate sem graça contra o Madre de Deus e um triunfo apertado contra o Ipitanga.

Outro motivo de preocupação, Vanderson, nosso melhor jogador, não vai jogar, em compensação, temos o retorno de Ramon e Nádson.

Pelo lado do rival, a eufória e entusiasmo imperam. Confiantes com o triunfo no primeiro clássico do ano, a torcida já canta de galo, ensaiando o coro da vitória, falam até em 6 x 0, isso porque no meio da semana a equipe venceu por 6 x 1 um tal de Potiguar.

Mas, sendo sincero, desculpa quem discordar, o time deles está melhor e bem mais arrumado que o nosso, motivo de preocupação. Outro motivo, no Roberto Santos, o time de Itinga venceu todas.

Vamos torcer para ser um clássico bonito, um espetaculo a altura do que é um Vi-Ba, que a "guerra" seja somente dentro de campo. Fora do gramado, vamos pedir e torcer por uma linda festa da torcida, com muita alegria, PAZ e amor ao próximo.

Vitória, boa sorte e que dentro de campo você mostre que é superior e capaz de enfrentar qualquer situação.
Força Vitória!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ipitanga e ASA

Para não ficar devedor, traço aqui em poucas linhas o meu entendimento sobre o jogo do vitória contra o Ipitanga e, de quebra, contra o time do ASA de Arapiraca.
Sobre o Ipitanga, jogo ao qual assistir, não empolgou nem um pouco. Insistentemente o vitória caia pela lateral direita com Bosco que parecia não ter noção do calibre da bola em jogo. Totalmente improdutivo. O goles do vitória sairam do meio e da esquerda.
Segundo tempo, um zero a zero de amargar qualquer um. Mais uma vez, o Vitória ganhou mas não empolgou. Alguns torcedores gostam de vitória, apenas. Eu gosto de vitória e do Vitória, por isso minha preocupação com a performance do leão.
Contra o ASA, dentro do barradão, Vitória sobre o adversário nos penaltis (5 x 4) depois de um 1 x 1 nos 90 minutos iniciais. Um outro jogo, um outro torneio, um time de outro calibre (campeão alagoano). Não assistir. Só vi lances esporádicos pela tv no outro dia, por isso não vou comentar, mas apenas saldar a nação rubro-negra, pois passamos para a próxima fase.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Um outro Wagner em Pituaçu.


"Nós não nos calaremos. Adeus, Wagner!!!" Esta foi uma mensagem que alguns torcedores e torcedoras do Vitória mandaram para o governador da Bahia e para quem quisesse ver através das lentes das câmaras de televisão.
Uma outra mensagem foi levada para o estádio de pituaçu em uma faixa com os dizeres “Sem licitação, sem ética, sem respeito. Fora Wagner”, na quarta-feira quando o Vitória enfrentou o Madre de Deus, mas os torcedores foram impedidos de entrarem com ela. Por isso o "nós não nos calaremos" da frase acima.
Resolveram então, de forma criativa, irem ao jogo de ontem (domingo) contra o IPITANGA, cada um vestindo uma camisa com letra solitária. Se prostaram um ao lado do outro, formando a mensagem acima e mandaram o seu recado.
Perguntei a um colega o por que daquele movimento. A versão dele era porque em função do estado de extase que ficou o governador quando da inauguração do estádio em jogo do Bahia, quando o mesmo torceu desbragadamente para o maior rival do rubro-negro. Disse o amigo "como governador, ele deveria ter se contido. Tudo bem que ele tenha o Bahia como seu time, mas ele estava ali representando o governo, e não o indivíduo Wagner". São duas visões de um mesmo fato.
Tá dado o recado, então.
Uma outra coisa me chamou a atenção ontem em pituaçu. Algumas frases de alguns (poucos) torcedores do Vitória demonstravam desprezo pelo Estádio. "Pinicão", "lixão", entre outros eram os adjetivos que eu ouvia de alguns torcedores, em uma alusão clara de resposta a veborragia que os itinguenses também promovem quando vão ao barradão.
É preciso que o torcedor do Vitória entenda que o Estádio Roberto Santos é do Estado. Lá estão investido nada mais, nada menos do que 22 milhões de reais dos impostos que pagamos. O Esporte Clube Bahia não tem Estádio, ele usa em forma de concessão o Pituaçu, coisa que qualquer time do Estado pode fazer, se assim achar necessário. Digamos que ali é,como bem disse o jornalista José Raimundo Silveira, uma "casa de veraneio" do Leão.
Quem tem estádio é o Vitória.
Voltando a questão do movimento político protagonizado pelos torcedores, sugiro a leitura do artigo do jornalista citado acima, para termos uma panorâmica do fato. O mesmo estar no endereço http://www.barradaoonline.com.br/revista_artigo212.html.
Sobre o jogo em campo, bem... falaremos depois. Adianto apenas que o Leão continuou um gatinho.

sábado, 14 de março de 2009

A volta do "Reizinho" seria a solução?

Essa semana nos deparamos diante de uma notícia que pegou qualquer Rubro-Negro de surpresa, por sinal, uma notícia bastante agradavel, o Reizinho da Toca, Ramom Menezes, voltou!

Mas, agora pergunto: Seria a solução do nosso meio-campo?

Vamos analisar o meio-campo de 2008 com o atual e tirar as nossas conclusões:

Em 2008, tinhamos como volantes Vanderson e Renan, uma dupla que encaixou muito bem. Agora nos deparamos com Vanderson, que continua sendo o melhor jogador do Vitória e com Bida, que continua preguiçoso, além do esforçado Ramirez. Conclusão: REGREDIMOS!

Em 2008 o meio-campo tinha o velocista Willians Santana e o revezamento de Jackson, Ramon, do fraco Marco Antônio e do instavel Leandro Domingues. Esse ano nos deparamos com o fraco Wilian, o instavel Glaúcio, a eterna promessa, Cristian, o e o inteligente, porém preguiçoso, Rafael Bastos. Conclusão: REGREDIMOS!

Então, na minha modesta opinião, se Ramon resolver jogar bola com o mesmo empenho e dedicação que jogou em 2008 até o início do 2º turno do Brasileiro, vai ser bastante útil na meia-cancha do Leão, pois, estamos precisando de um cabeça pensante na equipe, pois, o setor de criação do Vitória anda recheado de velocistas e precipitados.

Seja bem-vindo de volta Reizinho. Jogue tudo o que você sabe e mostre aos críticos que um verdadeiro rei nunca perde a majestade.

Força Vitória!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Leão ou gatinho?

Após o fatídico dia 08/02, quando o Vitória, mais uma vez, perdeu para o seu maior rival de dois a zero em pleno Barradão, o rubro-negro acumulou seis vitórias seguidas e um empate, adquirido ontem no Estádio do Pituaçu. Foram vinte e três goles[plural de gol, ok? Para não pensarem que estou infringindo a Lei Seca] marcados e apenas dois sofridos. Um contra o Itabuna, dia 01 de março e o outro ontem, Contra o time do Madre de Deus, o mesmo que sofreu uma derrota do Vitória em casa por dois a zero, dia 15 de fevereiro.
Com esse histórico parcial, conseguimos assumir a liderança do baianão 2009, com três pontos na frente do segundo colocado, o Bahia (que tem um jogo a menos). Embora em situação confortável, poderíamos estar bem melhor se ontem conseguíssimos ganhar o jogo. Abriríamos cinco pontos e tiraríamos o sofisma da garganta dos tricolores sobre esse tal "jogo a menos".
Mas o que me incomoda mesmo é que o Vitória, embora esteja ganhando os jogos e assumindo a liderança do campeonato não me tem convencido. Eu não sei qual a sua opinião sobre isso, torcedores, mas para mim, cabe muito bem a frase bastante utilizada no futebol: "vence, mas não convence".
A vitória do rubro-negro se deve muito mais ao fraco desempenho técnico/tático das outras equipes do que, necessariamente, dos seus méritos. Será que a posição na tabela vem criando a ilusão de que tá tudo certo? De que já somos campeões baianos?
Espero estar equivocado. Mas o nosso Leão, muitas vezes, parece um gatinho.

terça-feira, 10 de março de 2009

Um fenômeno de alienação.

Quarta-feira. 04 de março. Um time do nordeste do Brasil (o Sport) disputa a liderança da taça libertadores das américas com o atual campeão (LDU) e a rede globo no brinda com um insosso Flamengo e Ivinhema.
O meu Vitória e o seu maior rival, o Bahia, jogam a Copa do Brasil fora de casa com o Asa de Arapiraca e com o Potiguar de Mossoró, respectivamente, e nenhuma menção é feita sobre o resultado dos jogos pela tv de maior audiência do país. São as imagens do chamado "fenômeno" que aparecem. Aliás, a imagem deste apareceu quando estava no banco mais do que qualquer outro jogador do corinthians em campo. Um fenômeno, realmente.
Domingo, pé de cachimbo. 08 de março. Gol de Ronaldo. Empate do corinthians contra um dos seus maiores rivais, o palmeiras no finalzinho do jogo. A causalidade posta, empolga os comentaristas. Kleber Machado em locução emocionada diz que "ele sabe o que faz com o que Deus deu para ele". Em um outro canal, uma zapeada me permitiu ouvir uma outra locução que falava do sofrimento vivido por Ronaldo, "um menino que sofreu muito".
Entre quarta e domingo e até agora no momento em que escrevo, a "falação esportiva" girava em torno desses eventos. A vitória do Sport sobre o LDU rendeu pouco. Os outros pontos supra-citados, de cunho mais regional, se esvaziou. Ficou o fenômeno Ronaldo, um menino que sofreu muito, que passou por várias dificuldades e que resurgiu das cinzas tal qual fênix para mostrar ao povo que Deus existe, e que basta acreditar nos nossos sonhos que a gente chega lá. Um dia, trabalhando muito, se esforçando mais um pouquinho, a gente chega lá. Basta querer, pois querer é poder!!!Eis o mantra por trás das notícias.
Talvez seja esse poder que fará com que o Corinthias (acaso?) tenha a maior cota de partida transmitida pela tv aberta este ano. O tricampeão (São Paulo), perderá seu posto de 2008 mas ainda ficará em posição confortável: em segundo. Mas não deixa de ser uma contradição. Mas marketing é marketing e este faz com que o Fluminense, vejam só, o pó-de-arroz salte 100% nas transmissões da tv aberta (10) em relação a 2008 (5). Terá sido esta a verdadeira causa da demissão do Renê? Pois convenhamos, caro "fominha", Parreira dá muito mais IBOPE que Renê. Ou, não?
Bem, supostos a parte, o fato concreto é que tudo isso junto nos permite sair da realidade dada, construindo um verdadeiro fenômeno de alienação em escala global.
O fenômeno da alienação é inerente ao nosso atual modo de produzir a vida. Faz parte. Precisamos sair desta realidade de quando em vez para suportá-la.
Enquanto isso, ampliam-se os atos de corrupções; o nosso salário míngua; dinheiro público financia estádio, salva bancos e banqueiros; clubes lavam dinheiro sujo (atenção, o corinthians é um deles), dirigentes se perpetuam em cargos estratégicos, etc, etc...
Mas, passado os dias, eis que entramos esta semana com novos jogos, novos espetáculos, novas e velhas vitórias e derrotas e seguiremos falando de coisas que embora façam parte da nossa vida, pois nós mesmos a produzimos, só servem para alimentar o fenômeno da alienação.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mais do que justo... é Justíssimo!!!!


Caros Amigso Internautas,

Hoje me ocorreu uma idéia que acho ser antes de tudo mensagem cifrata de meu inconsciênte, que me cobra a todo instante e com toda justiça a valorização daqueles e aquelas que estão em nosso convivio, que sequer nos solicita qualquer coisa em troca que não seja o seu anonimato. Assim, meio que pressionado por mim mesmo senti a necessidade de expressar minha gratidão e admiração aos nossos companheiros e companheiras que diariamente se ocupam da tarefa de clicar no endereço do fome do leão e nos presenteiam com seus comentários elogiosos ou não, mas sempre muito respeitosos. Sei também que expressamos mais de uma vez a importancia da participação de todas as pessoas neste blog e que tanto o Thiego Souza, quanto o Welington Silva partilham desta idéia, e propavelmente gostarão desta homenagem. Pensei títulos de algumas materias, com os respectivos comentários dos nossos amigos e amigas internautas. Vamos lá!
Materia: Nem deus Slava!
Data publicação: 07 de março de 2009
C. F.L: Welington Silva

Anônimo disse... ( 08.03.09)

"Welington, eu já tinha feito um comentário sobre a política de demissão de treinadores que impera nos clubes brasileiros. Não é somente vaidade, não. É falta de vergonha. É um desrespeito com profissionais de "calibre", como é o caso de Renê Simões. É um desrespeito com os jogadores e com os torcedores. Infelizmente, percebo, leiga que sou no assunto futebol, que os clubes estão mãos de dirigentes que não sentem paixão verdadeira pelo futebol. O objetivo deles é o lucro, lucro esse que vai para os bolsos deles e não para investimento no time que eles comandam. Óbvio que não são todos que agem assim, contudo, são poucos no Brasil. Desculpe-me pela expressão: os dirigentes dos clubes brasileiros são iguais aos plolíticos brasileiros: SAFADOS."
Materia: Treinador ou Educador? Treinador-Educador!!! Renê
Data da Publicação: 07.03.09
C.F.L: Ubiratan Menezes ( Bira Menezes)
Anônimo disse... (08.03.09)
"Sinceramente, fiquei emocionada ao ler a carta de Simões e indignada com a falta de decência do clube Tricolor.A paixão pelo futebol não pode ser maior do que a paixão pelo ser humano: essa lição é o que Renê, com sua dignidade e humildade, nos deixa.Quem é o perdedor? Com certeza absoluta não é Renê."

Materia: Da euforia à frustação. Da frustação à decepção. Da decepção à realidade
Data de publicação: 15 de agosto de 2008
C.F.L: Thiego Souza

Anônimo disse... ( 16.09.08)
Amigo,A realidade é uma quebra de expectativa que muitas vezes chega para nos deixar frustrados, mas se acreditarmos que podemos fazer, ao menos, uma pequena mudança, mesmo que pareça pouco significativa, estaremos nos esforçando para um futuro melhor. Infelizmente somos obrigados a aceitar essas determinações, dependemos delas para permanecer no sistema. Entretanto, acredito que estamos na primeira fase, a de inserção neste mercado cruel. Fico imaginando quando eu chegar lá no topo... como será? Será que também colocarei essas imposições aos que estão chegando? Espero que não. Mas vamos acreditar que é uma fase que somos obrigados a passar. Não será para sempre. Devemos acreditar que as expectativas ruins serão modificadas, por nós mesmos, pelas boas. E o Amanhã será melhor. Acreditar é o caminho da mudança. Não podemos nos estagnar e achar q será sempre assim. As coisas vão mudar, vão melhorar. Chegamos até aqui porque tivemos fé e, é com essa fé, que chegaremos até lá. Essa fase é uma experiência que apenas os vencedores são obrigados a passar.Tenhamos fé!
Independente do conteudo dos cometários e correndo o risco de injustiças com os nominaveis, queremos mesmo é homenagear, é simbolicamente prestar este reconhecimento. Para mim(nós) a escolha dos textos que se deram no anonimato, é neste sentido,muito representativo pois a cara de todos estarão aqui representados. Muitíssimo obrigado mais uma vez meu nome e em nome de toda a equipe do FOME DO LEAO.

Até mais!

sábado, 7 de março de 2009

Nem Deus, salva!!!

Não sei quando isso vai acabar. Me refiro a demissão de treinadores ao bel prazer das vaidades de alguns. Evidente que as demissões muitas vezes são necessárias, mas existem casos e casos e o de Renê Simoes só se explica pela vaidade e já que ele gosta de citações bíblicas, reproduzo uma do livro do Eclesiastes: "vaidade das vaidades, tudo é vaidade".
Em 21 jogos, 38 pontos dos 63 possíveis. Um aproveitamento de mais de 50% e... demitem o treinador.
Não sei se esse fenômeno é "made in brazil" somente, mas sei que o precedente aberto pelo tricolor das laranjerias é perigoso, pois a lógica que estar posta é de vencer, vencer, vencer. Nesse caso, se Parreira reproduzir o mesmo escalte ou pior e continuar no clube aí... como explicar?
Nesse caso, nem Deus salva.
Salve, Renê !!!

Trenador ou educador? treinador-educador!!!!! Renê

Caros amigos Internautas,

Ao ler carta veiculada num site esportivo cujo conteudo era endereçado de um treinador demitido para os torcedores do antigo clube, fiquei a pensar sobre sua figura. Falo do Treinador de futebol, o Sr. Renê Simões, ele é uma pessoa diferenciada dentro do futebol, carrega consigo o espirito de um educador e nem sempre essa virtude tem espaço no futebol. Sabemos que sua passagem no Rubro-nero nos rendeu o descenso, contudo nunca vi em toda minha vida de acompanhante do Leão, participação de um profissional mais virtuosa, briosa e respeitosa com todas as pessoas envolvidas no futebol, inclusive nós torcedores,que nem na postura do Renê Simões. Aqui na Bahia, tentam maquear sua história pelo fatidico descenso. Nenhum de nós queríamos isso, sofremos muito é verdade, mas do meu ponto de ista isto não anula sua capacidade agregadora, educativa. As pessoas se respeitavam, se reconheciam num mundinho fédido de medalhões arrogantes, prepotentes e muitas vezes desumanos. Penso que contribuiu sim com a nossa história de glórias. Fiz questão de reproduzir a carta na integra para que todos possam avaliar e se desejar se posicionar.


Caro torcedor Tricolor, "Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso Naquele que me fortalece." Colossenses 1, 12-13 A vida de um treinador precisa ser regrada por princípios fundados em palavras como as do Apóstolo Paulo. Uma vitória ou uma derrota faz a diferença para a gangorra de sentimentos e demonstrações que a paixão pelo futebol desperta. Como homem, pai e treinador de pessoas, eu sempre enfatizei que o importante é saber quem você é e o que fez, independente do que outros possam pensar ou dizer, pois sempre haverá criticas e opiniões contrárias. No dia-a-dia, nossas decisões são sempre questionadas, principalmente quando mexem diretamente com a paixão nacional. O importante é termos consciência que fizemos o nosso melhor, de forma digna e correta. Você, torcedor, tem 90 minutos para avaliar e formar suas opiniões. Infelizmente esse tempo nem sempre reflete todo o trabalho e a preparação feitos durante semanas, meses. Mas, no futebol, o que vale são os jogos e seus resultados. Por ser uma paixão, muitos esquecem que o futebol gira em torno de seres humanos. Pessoas suscetíveis a erros, fraquezas, influências, dias bons e ruins. Jogador, treinador, comissão e diretoria não são sempre perfeitos. Somos todos passíveis de erros e de acertos, somos todos parte da condição humana. Quisera eu que vocês pudessem um dia participar de todo o processo de preparação, treinamento, escalação, preleção, vestiário, substituições, entre outros. Talvez pudessem entender um pouco melhor as razões por trás das decisões e fatos. Talvez a casa do Luxemburgo não fosse pixada e ele não fosse agredido no aeroporto. Talvez o Felipão não fosse demitido. Talvez o treinador não variasse sempre de herói a vilão (burro) com tanta facilidade. Talvez os treinadores tivessem mais tempo dentro dos clubes para desenvolverem seus trabalhos. Talvez alguns jogadores não fossem tão criticados. Nunca fui demitido após uma vitória, mas já sabia que a demissão poderia acontecer. Certas decisões não precisam ser entendidas, porém sempre respeitadas. Saio do Fluminense deixando-o melhor do que o encontrei. Hoje o time está na primeira divisão, classificado para a segunda fase da Copa do Brasil, tendo chegado à semifinal da Taça Guanabara, classificado para a Sul-americana, com um elenco que não mostrou todo seu potencial, mas que o tem de sobra e com mais uma grande contratação chegando. Saio com 11 vitórias, 5 empates e 5 derrotas. Acima de tudo, saio de cabeça erguida, com a convicção que nunca comprometi meus princípios, que não recebi interferências para escalar o time da forma como julguei melhor, que me responsabilizei pelos meus erros publicamente e que corrigi os erros alheios nos bastidores. Saio pela porta da frente, sem rancores e desejando muita sorte ao Parreira, que é um grande profissional e que com certeza fará um belo trabalho à frente do Tricolor. Usando mais uma vez as palavras do Apóstolo Paulo, que diz em Tessalonicenses 5, 18 "em tudo dai graças". Quero aproveitar para agradecer a todos no Fluminense que acompanharam a jornada que eu, Alfredo, Chico e Edinilson traçamos. Foi um grande prazer trabalhar com os profissionais que encontramos ali e muitos deixarão saudades de um momento único. Agradeço também aos torcedores que mostraram seu apoio a mim e principalmente ao time, nos momentos bons e nos ruins. Que Deus abençoe todos. René Simões


Até mais!

terça-feira, 3 de março de 2009

Truculência é pouco!!!

Os verdadeiros assassinos estão soltos e vestem fardas. Se traveste também de bermuda e camiseta, socam quem quiser com um sadismo extremo e empunham armas e cacetetes ao seu bel prazer como seus instrumentos fálicos (ou por falta dele).

Para a polícia militar (mesmo reconhecendo os policiais que trabalham com responsabilidade) o adjetivo de truculentos é pouco. Fazem o que querem e bem entendem e depois são julgados pela própria corporação. Que maravilha, hem? A isenção passa longe.

O que aconteceu no estádio municipal de futebol em Madre de Deus (BA) é apenas uma expressão do despreparo do policial militar que, compreendemos, não se deve só a questões psicológicas mas, também, a própria condição em que trabalham as corporações, aviltadas na sua dignidade pelo recebimento aviltante dos seus proventos.

Não obstante, se isso nos ajuda a compreender o ato de barbárie (não foi apenas um excesso, como disse o capitão Marcelo Pitta em entrevista a uma rede de televisão hoje), não justifica a agressão gratuita, agressão esta que se estende em todo o território nacional, principalmente nos espaços frequentados pelas maiorias minoritárias: os fudidos, os "geraldinos", os cordoeiros entre outros.

Tivemos exemplos de agressão gratuita, de barbárie (vale repetir) também no carnaval. A polícia bate, espanca, mata e fica por isso mesmo. Tenho colegas que já perderam entes queridos, irmãos, pais de família, amigos em função da violência policial que, enfatizo mais uma vez, tem raízes na violência maior que impera na nossa sociedade, refletida nas diversas faces das desigualdades sociais as quais "os polícia" também são vítimas.

Nesse sentido, não basta punir os infratores, policiais bandidos que dizem manter a ordem provocando a ira de quem tá perto e de quem assistiu pela televisão, ampliando ainda mais o grau de indignação em que vivem as pessoas conscientes das relações sociais em que são submetidas, gerando mais ódio e revolta, potencializando novos atos de violência, pois violência gera mais violência.

O Estado deve punir os policiais que participaram do ato bárbaro, deve idenizar a vítima de violência e buscar ampliar o processo de formação humana dos policiais, preparando-os para servir a sociedade, e remunerando de forma digna o trabalho destes que buscam, apesar das excessões (que infelizmente vem se configurando em regra), proteger o cidadão.

Fica aqui o meu GRITO indignado. Faço minhas as palavras da música cantada pelos Titãs que reproduzo abaixo.

Polícia (Titãs)

Dizem que ela existe pra ajudar
Dizem que ela existe pra proteger
Eu sei que ela pode te parar
Eu sei que ela pode te foder

Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia

Dizem pra você obedecer
Dizem pra você responder
Dizem pra você cooperar
Dizem pra você respeitar

Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia

Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia