sábado, 28 de junho de 2008

Liberar? O que mesmo? Quem, o torcedor?


Caros amigos internautas,

Não poderiamos nos furtar a comentar sobre a "polêmica" da semana no futebol baiano. Afinal, o Vitória deve ou não alugar o seu estádio, o Manuel Barradas ao Bahia?
Uma breve contextualização dá conta de que após uma iniciativa da federação baiana de futebol na figura de seu presidente Ednaldo Rodrigues, sentaram-se numa mesma mesa dirigentes do Bahia e do Vitoria afim de que fosse oficializado o pedido de uso do Barradão por parte do tricolor até o Estadio Metropolitano de Pituaçu ficar pronto, lá pelo segundo semestre. O resultado da conversa por parte do Vitória foi o indicativo de que se posicionaria na proxima quinta-feira, dia 03 de julho, após ouvir os membros da direção do clube, do conselho deliberativo e a torcida.
Estamos testemunhando a escrita de mais uma pagina na história desta rivalidade regional, até porque, faz pouco tempo que o Vitoria não tinha nem títulos expressivos nacionalmente, o que ainda lhe é contemporaneo, e nem estrutura de grande clube. O Bahia com a conquista do brasileiro de 88, somava dois titulos de expressão nacional, mas que também não tinha estrutura de grande clube.
Pois bem, hoje a situação se alterou bastante, o Vitoria tem uma infraestrutura de nivel nacional, enquanto que o Bahia pena para mandar seus jogos na segundona, somando-se no caso do tricolor um jejum de conquistas que sempre lhe serviu para tapar o sol com a peneira. Talvez hoje os torcedores mais conscientes compreendam de que a manutenção dos anos de gloria, apresenta uma conta muito alta e que sua quitação depende de administração séria, transparente e de infraestrutura, neste sentido a reunião ocorrida nesta semana entre os dirigentes se constitui do nosso ponto de vista como um marco que setencia os descabimentos, inabilidades e pessima gestão dos tricolores que posivelmente nunca imaginaram que isso poderia acontecer.

Ou alguém imaginaria esta cena ?
Dos deboches, desdém ao rival, que considerou sempre o Barradão como lixão com cobertura de urubús, agora se rende e, oficializa o que para muitos significa o fundo do poço quando se trata da dignidade tricolor.

Da parte do Vitoria muitos estão achando que foi um exemplo de civilidade o seu presidente participar do encontro e ouvir, entretatanto me questiono se foi ato de civilidade mesmo ou estratégia para demarcar a derrocada do principal rival? do sentir o gostinho de ouvir um pedido em desespero, cozinhar em banho maria, criar expectativa e depois dizer um não bem redondo na cara do Petronio?
Esta reflexão que até parece desporpositada e surreal, na verdade vem embasada nos fatos historicos que constroem o futebol brasileiro e mais especificamente o nosso futebol. A marca de civilidade se dá com a intermediação de outrem? mesmo numa situação em que não havia se quer conversa quanto mais um impasse? Quando vimos dirigentes de futebol consultar torcida para deliberar sobre contratações, política salarial, preço de ingresso, infraestutura no estadio ou coisa que o valha? para agora acreditarmos ingenuamente que a voz do torcedor terá peso de decisão na resposta dos administradores do Vitória, francamente... até porque como foi dito pelo proprio presidente do clube logo após a dita reunião, as torcidas organizadas eram contrarias e colocou todo peso de sua fala neste aspecto.
Se por ventura chegarmos na quinta feira proxima e o discurso do Vitória recair sobre os ombros de seus torcedores, consideraremos demagogia e falsa democracia por pelo menos dois aspectos:um é que a democracia pressupõe participação efetiva dos associados em todos os entraves decisórios, e não exporadica e sensacionalistamente como o que nos parece neste episódio, o segundo aspecto é que se dependesse da torcida rubro negra, se quer haveria o encontro ou mesmo a oficialização de um pedido. E quem nos diz isso são as próprias pesquisas feitas no site oficial do clube no inicio do ano.
Meus amigos, compreendemos e achamos legitima a negação veimente por parte dos torcedores, por razões obvias, esses são os sujeitos que sentem todos os dias na pele o que é ser torcedor de futebol, é um verdadeiro exercicio de se contorcer. Por outro lado, do ponto de vista do futebol baiano não podemos perder de vista que só seremos solidamente fortes na medida em que os clubes que nos representam forem fortes. Torcer para o definhamento de um ou de outro que não seja nos confrontos diretos é ceder à irracionalidade e cultuar o ideário de quanto pior melhor.
Para nós, perdem todos com isso! é importante sim, que os responsaveis historicos pelo caos sejam cobrados e assumam o ônus, larguem o osso e demonstrem que o clube que administram não é uma propriedade privada deles e o bem maior, o melhor e maior presente para os tricolores neste momento, no nível da conquista de um título talvez fosse a abdicação em massa da direção do Bahia. Obviamente reconhecendo todos os serviços prestados por estes, mas sem o sentimento de saudosismo como defende um comunicador que finalmente tem demonstrado uma posição, conservadora, arcaica e coronealista na politica rogando pela reencarnação de ACM no corpo do Neto e no futebol, aclamando pela volta daquele que nunca foi, Paulo Maracajá. Não é mesmo Sr. Varela???????
Não vamos nos prender ao debate de se a direção libera ou não libera, por ter a consciencia de que não depende de nossa voz ( torcedor), o que queremos é nos certificar e proteger contra falacias pseudo-democraticas e utilização de nossas paixões como marionetes do circo armado.
Como dizia o poeta "triste de um povo que precisa de um heroi"
Até mais!

OBS. Agradecimentos especiais a todos os colegas torcedores de Bahia e Vitoria que contribuiram emitindo suas opinões, o que nos ajudou a formaular o nosso.

O Bahia paga por sua soberba, arrogancia, monarqueismo com a qual contruiu sua história.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

NUMEROLOGIA DO BRASILEIRÃO






Caros amigos internautas,
Passadas sete rodadas do campeonato Brasileiro o Vitória figura razoavelmente bem na calssificação geral, é o sétimo e poderia estar muito melhor se o "se" jogasse.
Visitando o site http://www.globoesporte.com/, verificamos que o vitória tem alguns dados em seu favor que podem animar o torcedor a creditar ainda mais no time e nas possibilidades concretas dentro do torneio. São eles:

Segunda defesa menos vazada, tendo sofrido 5 gols;
Não figura dos clubes com maiores indices de violencia em termos de cartões vermelhos e amarelos;
Um time pegador, tem 115 faltas no torneio sem que isso venha refletindo em cartões, é o quinto neste quesito;
A quarta melhor equipe em roubada de bola e desarme;
Não figura entre os que mais erram passes;
Tem quatro jogadores na seleção do internauta, como destaques no brasileirão;
Por outro lado, o site http://www.chancedegol.com.br/ informa que o Vitória só tem 0,06% de chances de chegar ao título e 18% de chances de ser rebaixado. Estes dados demonstram que o caminho é longo e o desafio é grande, as estatísticas oficiais não refletem uma confiança no time a ponto de considerá-lo com chances reais de obtenção de um título inédito, assim como a tranquilidade da anulação do risco de rebaixamento. Daí é que o jogo contra o Goiás tem que ser encarado como uma decisão. Precisamos também ganhar fora de casa, já está na hora.
O Vitória tem condições de surpreender os críticos, analistas e estatísticos neste campeonato. Para nós, o clube tem um bom elenco, de bom nível técnico e capaz de construir resultados favoráveis. O time ainda não está definido, aquele que o torcedor possa escalar na ponta da língua, mas está neste caminho. Imagino que além dos garotos que estão brilhando da base - Marquinhos, Anderson e Williams - ainda veremos mais garotos da base aparecendo como grande opções para Mancini - Walace e Adriano por exemplo. Todo grande time, mescla a qualidade da experiência e da juventude. O caminho é árduo, mas a esperança se amplia a cada rodada.
Encerro este cometário com duas notas de alerta: Uma é sobre as deficiências do time sobretudo no segundo tempo, vivemos sempre 15minutos de pane geral, muita correria e pouca consciência em campo. É preciso superar esta deficiência.

A outra infelizmente é muito mais grave e que continua ameaçando explicitamente a cidadania em nossa cidade. Foram registrados nada mais nada menos do que 12 homicídios em salvador de ontem para hoje. Onde é que vamos parar com tanta violência? A cidade está literalmente sitiada e a sociedade civil, os órgãos governamentais e a iniciativa privada devem se posicionar contra a afronta a vida e a dignidade humana. Dia 2 de julho data em que comemoramos a independência da Bahia, deve ser um marco para o lançamento de campanhas e programas com fins exclusivos ao enfrentamento e a superação deste estado de insegurança e injustiça em que vivemos na cidade.

Até mais!!

Constatações e expectativas!!!!!!



Caros amigos internautas!


Hoje iremos falar sobre os desempenhos de Bahia e Vitória no ultimo jogo contra o Juventude e o Internacional ambos do Rio Grande do Sul, sem nos furtar em anotar considerações sobre o futuro dos nossos representantes no campeonato 2008, séries B e A respectivamente.
Comecemos pelo Vitoria, venceu maiusculamente ao Inter num jogo difícil como era esperado. O Vitória mais uma vez demonstrou um esquema, um desenho tático interessante, forte na marcação e com alternativa de contra-ataques velozes, principalmente nas figuras de Marquinhos e Wiliams Santana. Este ultimo merece destaque especial pela função tática que desempenha no time, é um dos principais marcadores, flutua nomeio de campo roubando as bolas que nem fazia Bida com Mauro Fernades, puxa contra-ataques pela direita e ainda tem fôlego para concluir em gol.
Considero que tem dado muito certo esta aposta do treinador Mancini. Williams hoje é titular sem questionamentos no atual time do Vitória. Todavia não é absoluto pois Jackson que retorna de contusão deve aos poucos retomar também o seu lugar no time. O que esperamos é que seja uma reconquista em campo e não por nome. Isso se aplica a Ramon que em nossa modesta opinião, não justificou sua escalação de primeira contra o Inter, não fez nada que o Ricardinho não pudesse fazer e com mais velocidade e combatividade, critérios adotados pelo técnico até aqui para manter os jogadores no time principal. Não discutimos a qualidade de Ramon, mas se é para ser titular tem que fazer sim um algo a mais. Não podemos ter estrelismo no grupo, entrou em campo é para ralar, suar e ficar até onde for possivel, coisa que não aconteceu no domingo, sua substituição a muito já se impunha e o técnico só o fez no final da jornada quando o Vitória passava por maus lençóis no jogo.
A saída de Williams - que por sinal tem solicitado com frequência, dando a entender o quanto tem se sacrificado pelo esquema do técnico, até porque é muito jovem e não apresenta problemas físicos - e a entrada de Leandro Domingues , quase custou o empate para o time , o lado direito da defesa ficou ainda mais sobrecarregado, com um marcação praticamente inexistente do Leandro e logo saiu o gol do Inter. A convicção foi a de que a pessoa mais indicada para entrar no lugar do Williams não era o Leandro, que deveria ter entrado no lugar de Ramon ou Marquinhos. Mas, mesmo com todo o sufoco registrado mais uma vez no segundo tempo aqui no Barradão, o Vitória soube suportar e vencer a partida. O que tem de bom nisso tudo, é que somos conscientes de que o time precisa melhorar a cada jogo. Mancini tem subido no conceito de todos nós, mas arrisca às vezes desnecessariamente.
O Bahia parece que é "chuva de verão" mesmo, ontem foi novamente um fiasco, sem organização tática, sem brio, sem maiores pretensões, mesmo quando abriu o placar demonstrava não ter condições de sustentá-lo. Diferentemente do confronto contra o Ceará quando só no primeiro tempo o time produziu o suficiente para marcar pelo menos quatro vezes, ontem nem isso aconteceu. Muitos erros de passes, posicionamento no meio e na defesa, distanciamento entre o setores de defesa e ataque fez com que o time do teimoso Artuzinho fosse a caricatura que foi. Olhando para frente a perspectiva de nova motivação por contada chegada do técnico parece que já passou e o time voltou à rotina de se apequenar no toeneio. A situação do Bahia é nebulosa. Sem campo pra mandar seus jogos, cheio de dividas, sem condições de novos investimentos e com um time limitadissimo, o torcedor mais sofredor dos últimos 15 anos na Bahia não tem muitos alentos à sua espera, não. Será que a esperança é do tempo passar rapidamente e chegar logo 2011????? piada de mau gosto. É verdade que só estamos na 7ª rodada, que ainda faltam muitos jogos, mas... existe luz no fim do túnel que oriente o Bahia para a primeira divisão???
até mais.






domingo, 22 de junho de 2008

PESOS E MEDIDAS!!!!!





Caros amigos internautas!!!

Hoje utilizaremos esse espaço para fazer alguns comentários curtos e caceteiros sobre assuntos que foram manchetes recentes nos jornais nas ultimas semanas. Algumas com relação aos clubes Bahia e Vitória e outras sobre violência, justiça e cidadania. Vamos lá!

Em nosso ultimo comentário, chamávamos atenção da dupla BAVI sobre serem ou não "chuvas de verão" as suas performances no Brasileiro. Após este comentário o Bahia jogou duas vezes, Paraná e Ceará e o Vitória apenas com o Coritiba. O que vimos foi, um Bahia enganador ou melhor "denorexe" ou seja, pareceu que ganharia com certa imperiosidade e terminou amargando dois empates mesmo gozando da vantagem numérica em campo e até de placar. Artuzinho precisa repensar suas ações enquanto o jogo rola, me parecem intempestivas e que tem refletido negativamente no comportamento do time.

Na toca, Mancine, do meu ponto de vista tem desperdiçado oportunidades de pontuar mais. continuo insistindo que jogar contra equipes de média ou pouca expressão no cenário nacional, não considero bons resultados o fato de apenas não perder o jogo. Se o time quer brigar por acessos a outras competições e ao título, é preciso vencer estas equipes. Quem tem ilustrado bem isso é a Portuguesa, três vitorias consecutivas. Esta sequência é fundamental. A tendência é de afunilamento e os grandes clubes, com melhores elencos tendem a se afirmar na competição .

Ainda sobre futebol da dupla BAVI, agora em contextos extra campo considero desrespeitoso a proposição da direção do Bahia em programar para 2011 as eleições diretas para a presidência. Coisa de fazendeiros mesmo. É como se anunciasse a morte após o sepultamento. Os atuais dirigentes narcisistas do tricolor, impõe a uma nação de mais de 7 milhões de torcedores suas vaidades pessoais. Não conseguem conviver com a ideia de que a dinamicidade da vida não comporta imposições de ego desta maneira à uma coletividade. Recomendo outro remédio o " SIMANCOL"

No Vitória, a onda anunciada pouco a pouco vai ganhando proporções de "tsunami", falo das pressões da imprensa e das declarações cada vez mais improprias dos jogadores, quando o assunto é titularidade. Falam de ética e expõe publicamente insatisfações. O local é esse???? quando se contrata se pede apoio à imprensa???? falam dos pormenores dos contratos???? em minha opinião, isso tudo só faz estimular os curtas na comunicação e tumultuar o ambiente interno, até porque os que ocupam a vaga de titular no momento também deve acompanhar as declarações, insinuações e a falta de ética de seus companheiros, só que por terceiros como na brincadeira de telefone sem fio.

A imprensa pode ter seus favoritos, pode até reivindicar, mas os jogadores não devem entrar nessa sob pena de se autorizar a imaginar que tem um direito não conquistado em campo ou nos treinamentos. Neste aspecto, manifesto minha solidariedade ao técnico que precisa ter tranquilidade para se equivocar menos do que vem se equivocando quando puser o time em campo e fizer suas intervenções. Precisamos mais do que um time forte, precisamos de um elenco forte e coeso, sem crocodilagens. Lembremos mais uma vez da bizonha campanha que fizemos em 2005 com um time feito para ser campeão brasileiro naquela oportunidade.

Mudando um pouco o rumo da prosa, não podemos deixar de emitir uma reflexão sobre algo que tem aterrorizado a vida dos soteropolitanos. A VIOLÊNCIA. A classe média reclamou e o problema da violência pareceu se desnaturalizar. É inconcebível vivermos uma realidade em que os problemas tem dois pesos e duas medidas. Enquanto ameaça-se e mata-se nas periferias todos os dias parece que não aconteceu nada ou no mímino já era esperado, quando a violência se apresenta nas classes média e alta é um alarde. Será que os cidadãos literalmente periféricos devem ficar esperançosos de que a situação de violência será de fato encarada como prioridade 1 na atual conjuntura por conta da sua socialização com os "irmãos" de outras classes sociais? Isto é uma vergonha, a vida não deve e não pode "valer quanto pesa".

A justiça, aí colocado desde a policia até os magistrados do Supremo Tribunal Federal, também prestam um mal serviço à população quando lidam com as questões neste âmbito com a mesma lógica descrita a pouco. Não é possível que tenhamos como exemplo o caso da criança ISABELA, tão maciçamente acompanhado na mídia em geral recentemente, como caso de excessão de esforços estatais para a garantia do direito constitucinal à justiça. É um direito de todas as ISABELAS deste país e que não deve ser portanto privilégio de determinadas camadas sociais economicamente falando.

É isso ai meus amigos, continuo no aguardo de suas considerações!!!!
até mais.

domingo, 15 de junho de 2008

Graças a ELE ficamos no empate

Amigos Rubro-negros,

Primeiro quero pedir desculpas pela ausência durante essa última semana, afinal, o trabalho está me deixando sem tempo, porém, aos poucos irei retornar a minha rotina normal e os textos voltarão a ser publicados periodicamentes.

Pois bem, não resisti e hoje vou falar sobre a "excelente" atuação do árbitro(não precisa citar o nome) que ajudou o Coritiba a conseguir um empate contra o nosso Vitória.

Antes quero fazer uma crítica à CBF, que de maneira TENDENCIOSA escalou um árbitro Catarinense para apitar uma partida entre seus vizinhos Paranaenses e os "preguiçosos" baianos. É meio estranho essa escala feita. E jogar as 18:20 podendo jogar as 16:00 para passar na tv é difícil, eu considero esse horário como a hora da prostituta, pois é a hora que elas começam a se arrumar para trabalhar.

Voltando ao árbitro, foi visível a preferência dele quanto as marcações. Graças a Deus tivemos força, determinação e garra para segurar o empate, pois se dependesse dele e de seus "comparsas", os bandeirinhas, facilmente seriamos derrotados. Aquele impedimento marcado depois de uma bela jogada e um excelente passe de Vanderson ainda está engasgado. E o jogo até os 50, quando ele havia dado acréscimos até os 49? Estourou o tempo, acabou, não é obrigado a deixar cobrar o escanteio, como foi ontem e que quase levamos o gol.

Nem em meu baba dia de sábado são marcadas tantas besteiras como foi marcada ontem. Parecia jogo de menino: tocou, caiu, marcou! Virou regra dar o corpo, ser tombado e pegar a bola de mão forçando a marcação da falta, na Europa isso é considerado anti-jogo.

No mais, foi um excelente resultado, tendo em vista que poderiamos ter vencido o jogo, mas jogando contra 13 fica complicado. O time teve postura, raça, vontade e disposição. Com excessão de alguns jogadores, que precisam urgentemente serem puxados a orelha e a atenção, o restante do grupo se comportou bem e sairam de Curitiba com esse pontinho precioso.

Que venha o Inter!!

Força Leão!!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Chuva de Verão???????


Caros amigos Internautas,

Em nossa ultima cronica falávamos das expectativas que tínhamos a respeito das possibilidades concretas e objetivas em relação a Bahia e Vitória na rodada. Acompanhamos atentamente às atuações das duas equipes e desempenho de seus técnicos. Primeiro, no sábado o Bahia ratificou a história de que estreia de técnico dá sempre uma mexida no grupo e às vezes a motivação é tanta que nos deixa a impressão de que não se trata da mesma equipe que escrevíamos uma semana antes, dá também a impressão de que tudo feito anteriormente pode ser apagado e que o problema estava posto na conduta do ultimo treinador, ledo engano. Se assim o fosse, bastava que a cada rodada os clubes pusessem um novo treinador e fatalmente não teríamos um campeão, mas 20 campeões nas séries A e B do brasileiro.

Nem uma coisa e nem outra, o fato é que às vezes a mudança melhora o rendimento e às vezes não - Cuca que o diga-. No caso do Bahia assistimos a um time mais voluntarioso e motivado, que se apresentou muito bem, sobretudo no primeiro tempo e foi merecedor do resultado final, conquistado ante a um adversário tradicionalmente de qualidade cotado para a disputa de uma das quatro vagas de acesso à série A.

A participação de Artuzinho foi importante no aspecto da motivação, do desejo da busca do resultado, aliás durante toda a semana vimos Artur com sua sinceridade peculiar enquadrar os jogadores para assumirem a postura de estarem atuando no mais tradicional clube de futebol do nordeste. A questão que nos resta é acompanhar de perto, para verificarmos se o que testemunhamos neste final de semana - 07/06 - é uma premissa de um novo comportamento do time tricolor ou é o chamado popularmente " TESÃO DE MIJO?

Quanto ao Vitoria, depois do fiasco contra o Ipatinga, confirmou seu potencial de vencedor, sobretudo atuando no santuário rubro-negro, cuja a torcida mais uma vez demonstrou o quanto espera deste grupo, pois enfrentaram a instabilidade do tempo entre sol e chuva e lá compareceram em excelente número para as circunstâncias.

Enfrentou um adversário bastante qualificado e motivado pela estreia do Cuca - técnico que tem frequentado as finais de quase tudo que disputa e mesmo sem os títulos, tem o respeito dos torcedores do Botafogo assegurada-,sem intimidações, Pelo contrario, com uma postura tática extremamente ousada, ofensiva e disposta a fazer o placar. É preciso lembrar que as circunstancias não eram as melhores. Time com desfalques importantes -Vanderson, Leonardo e Jackson-, além da insegurança pelo menos por parte da maioria dos torcedores e profissionais de imprensa em se tratando dos seus substitutos.

O Vitória, foi valente, teve justamente nas suas incertezas - Walace, Marco Antonio e Wiliam Santana, sua fortaleza. Todos jogaram muito e provaram pelo menos parcialmente, de que o Vitória dispõe de um bom elenco, um elenco confiável.

Mais uma vez não foi sentida a falta de Ramon, no ímpeto de ampliar o marcador a torcida pedia a entrada deste jogador, que não correspondeu mais uma vez, assim como fizera no jogo contra o Ipatinga. Há em nossa otica varias questões aí colocadas, desde a soberba da titularidade pela história, passando por gosto pessoal de treinador até simplesmente a vivência de um momento ruim tecnicamente. A esperança é que o senso profissional prevaleça e o grupo se fortaleça com a presença e participação de todos e não sofra por segregação com reservas de mercado.

A atuaçao do técnico Wagner Mancine teve como principal característica a ousadia e autonomia em colocar o time que quer e não o que querem. Deu certo parcialmente, William surpreendeu a todos e fez uma excelente apresentação - talvez a melhor em sua breve história como profissional - por outro lado, o seu substituto comprometeu o olhar criterioso que o técnico tanto defende. Muriqui, mais uma vez não conseguiu jogar bem e pior do que isso naquele jogo, conseguiu a proeza de se anular de tal forma que nos deu a impressão de que ambas as equipes contavam com o mesmo numero de jogadores em campo - um jogador do santos fora expulso - . Um questionamento: Porque Mancine insiste tanto com este rapaz? e não oferece as mesmas oportunidades para outros jogadores????

O que foi nítido foi a involução do time paradoxalmente quando tinha o placar mínimo a seu favor e um jogador a mais em campo. Contudo, o que julgamos muito positivo nesta rodada foi a lição de que é preciso conter as soberbas, assim como a certeza de que temos amplas condições de avançar na competição com a consciencia de nossos equívocos técnicos, taticos, de qualidade individual e postura de grupo, bem como de intervenções do técnico. Este conjunto de ocorrencias sinalizam que há muito o que ser feito e que precisa acontecer um passo por vez, a cada rodada, a cada jogo. Por fim é imperioso que para o desenvolvimento de uma sequencia convincente é preciso ganhar fora, e não ser uma chuva de verão
Nesta rodada a chuva ajudou a pescar e comer o peixe, mas na próxima... a história será outra. Portanto, como bem diz o poeta, ... a lição sabemos de cor, só nos resta aprender!
Até mais.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Incompetência e Truculência




Caros Amigos internautas!


Quero escrever um pouco sobre o tema que anuncia a matéria. Sobre incompetência temos como ilustração as atuações de Bahia e Vitória na quarta rodada do campeonato brasileiro, séries B e A, respectivamente.




O Bahia perde em casa escancarando suas limitações. Perder não foi o maior problema do tricolor,num jogo ganha-se, empata-se ou perde-se, o maior problema em minha ótica é perder sem deixar alento de que evoluíra, muito pelo contrário, contando do certame regional,o Bahia involui significativamente. Óbvio que mantida as proporções, o fato é que o time tinha uma cara em campo e até agora está disfigurado na série B. Incompetencia dentro e acima de tudo fora de campo no caso do tricolor.



Do lado Rubro negro vimos um time com um quê de auto-suficiência, tocando bem a bola no primeiro tempo, mas com pouca objetividade.Um domínio estério diante de um belo candidato à degola. O Ipatinga venceu e não convenceu, contudo poderia até ter aplicado uma goleada no Vitória dada a incompetência rubro-negra. O Vitória se apequenou mais uma vez, como fizera diante do Cruzeiro, sendo que contra o Ipatinga foi o seu segundo tempo, nosso maior suplicio.

As expectativas para a próxima rodada , são de duas equipes mais motivas, o Bahia pela chegada ou melhor, o retorno pela milésima vez do Artuzinho,o Vitória pela presença de sua fiel torcida e as boas lembranças do ultimo confronto no barradão. 4 no Figueirense.

Mas, o destaque da rodada sem dúvidas não esteve dentro de campo e sim fora dele. A participação truculenta da polícia militar do Recife no jogo Nautico e Botafogo. Não reproduzirei aqui os acontecimentos, até porque os meios de comunicação de massa já o fez exaustivamente. Quero apenas chamar a atenção de que o que assistimos ao vivo e em cores foi uma amostra grátis do despreparo do aparelhamento policial, da insegurança que gera na população, da rasgação da constituição Nacional. Infelizmente, não se tratou de um fato isolado, oposto disso, ilustrou a labuta de milhões de brasileiros e brasileiras que são violentados não só pelos vilões, mas sobretudo pelos que travestidos de moçinos, mancham a democracia e as instituições, pintando o suor do trabalhador de vermelho do seu próprio sangue.Que bem diga o meu irmão, onde quer que esteja.
Até mais!!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Uma chata dor de cabeça!!

E mais uma vez tomamos um sapequinha de um laterninha. Que segunda-feira chata e inchada. Perder para o Ipatinga foi pior do que perder para o Conquista no Baiano.

Foi criada uma super-expectativa em volta do time, tudo em vão. As peças que foram destaques no jogo contra o Figueirense, Dinei, Muriqui e Ricardinho foram as grandes decepções no jogo contra o timinha PÍFIO E SEM QUALIDADE nenhuma do Ipatinga.

Uma verdadeira vergonha! Me preocupo com esses pontos perdidos contra os times pequenos. Lá na frente eles farão uma falta tremenda e poderão fazer a diferença.
Marquinhos foi outro que me decepcionou profundamente. Um garoto bom tecnicamente, porém, fraco fisicamente e com uma péssima finalização. Mascarado demais!! Em jogo de futebol, ou você passa a bola para o seu companheiro fazer gol ou chuta a redonda forte. Negócio de virar a cara. Acorda garoto!!

Ricardinho pode começar a se preparar a esquentar o banco para Leandro Domingues, pois, sua atuação foi de péssimo para ruim. Dinei sentiu o peso a camisa 9 e não correspondeu, porém, ainda tem créditos com o técnico.

A hora é de reflexão, muito tratamente psicologico e muito treinamento de chutes no gol. Refletir a derrota, cuidar do psicologico para evitar desmotivação e treinar remates no gol, porque tá foda viu...

Força Leão!!